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Sessão de 29 de Fevereiro e 11 de Março de 1924

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solucionem a crise. S. Ex.a foi felicíssimo na escolha que fez dos novos Ministros. Acompanho todos os lados da Câmara, que já se manifestaram com palavras elogiosas e merecidas aos novos Ministros.

Kelativamente à referência feita pelo ilustre Senador Sr. Afonso de Lemos, permita-me S. Ex.a que • esteja em desacordo, pois que o facto de o Sr. Helder Ribeiro ter sido escolhido para a pasta da Instrução, e não para a da Guerra, não representa um cheque para S. Ex.a, que de facto é já "conhecido no -Senado como oficial brilhan-te, que na guerra afirmou o seu valor- e competência, e também é bem notória a forma como ele procedeu na pasta da Guerra, qud-já sobraçou por varias vezes.

Apresenta-se;agora S. Ex.a sob um novo aspecto. É Ministro da Instrução. S. Ex.a exerce com toda a proficiência e brilho p seu lugar de lente da Escola Militar. E um professor ilustre do Instituto Superior Técnico. Tem, pois, autoridade e competência j>ara as suas novas funções.

Aguarde, pois, a Câmara que o Sr. Helder Ribeiro prove, pelos seus actos, que também está à altura do seu lugar de Ministro da Instrução.

Nas pastas do-Comércio e Agricultura estão dois Ministros que pertencem à Seara Velha.

O Sr. Nuno Simões é um parlamentar brilhante, jornalista eminente, já profundamente conhecedor dos problemas da sua pasta, e eu chamo- a especial atenção de S. Ex.a para dois problemas importantes : o das estradas, no país, e o dos transportes nas colónias.

O Sr. Ministro da Agricultura pela segunda vez está nesta pasta, e sabemos bem as qualidades de energia, decisão e boa vontade que 'demonstrou sempre em todas as suas resoluções, e a pouco vulgar coragem com que enfrentou o problema do pão político.

Dispõe o Governo duma maioria parlamentar como ainda nenhum outro Governo teve. Tem o apoio da opinião pública, que vê, até um pouco admirada, a forma decidida como o Sr. Presidente do Ministério procura resolver estes problemas. Tem o que se chama uma boa imprensa.

Continue, pois, o Governo nesse cami-

nho e faça ainda mais do que tem leito, e que especialmente 'trate do problema da carestia da vida, e pode para isso contar com o apoio franco e leal do grupo que, tenho a honra de representar.

O Sr. Procópio de Freitas: — Sr. Pre-

sieente: aos novos Srs. Ministros apresento os meus cumprimentos em nome do Partido Radical. •

Tem-se organizado tantos Ministérios, constituídos de tantas maneiras, que deve estar a esgotar-se a possibilidade de novas combinações. O resultado de todas essas combinações tem sido sempre improfícuo, pois a verdade é que a situação económica e financeira do país tem-se agravado dia a dia.

É preciso que o Governo ataque com energia o problema da-carestia da vida, pondo cobro a esses lucros excessivos, que os gananciosos obtêm à custa da miséria do povo.

O Governo tom legislado no sentido de melhorar a situação cambial, mas essa melhora não se realiza, e de dia para dia pagamos mais caros os géneros indispensáveis à vida.

O pão aumentou ultimamente de preço.

Estou convencido que o pão pode ser vendido mais barato e que a lei como está actualmente permite à moagem ganhar tudo quanto 'quere.

Se continuarmos assim, terá o Governo de em breve aumentar as subvenções aos funcionários. Depois-aumentaránovamente a carestia da vida, e nunca mais saímos deste círculo vicioso, e não sei onde iremos parar.

Tenho dito.

O Sr. Tomás de Vilhena :—Tenho pena que não estejam presentes todos os médicos que fazem >parte desta Câmara.

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