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Diário r/

O Sr. Prosidente' do Ministério, Ministro das Finanças e, interinor, da Guerra (Álvaro de .Castro): — "Sr Presictnte: a declaração que eu vou fazer sol).e este assunto, perante o Senado, é a mesmiu que fiz na Câmara dos Deputados.

Sob o. ponto de vista político, o GovOr» 'io entende que', senflo a amnistia um acre •de esquecimento da parto dos puderes público, nada tem que lhe opor. e entonde miais quf ela é sempre vautc^josa e que hão pode trazer perturbações de ordem pública, bem pelo contrário.

Apoiados.

O Sr. írocópio de Freitas: -— Sr. Pré-' '«{dente: é tanr justa esta -amnistia quo eu" estava convencido de qii'3 ninguém falaria sobre ela.

Quando no dia 12 de Dezembro tratoi nesta Câmara desse desgraçado acmte-cimeuto que se deu no dia 10 do mosii.o mês, eu tive ocasião de expor o que pensava acerca dele.

Até hoje ainda não mudei do opinião. Estou absolutamente convenci Io de que esses marinheiros que,'em 10 de Dezembro, se manifestaram a bordo do «destrover» Douro juntamente com. o comandante João' Manuel de Carvalho, foram vítimas de um logro, porque todos elos imr.jiiua^am que o Governo de então favorecia esse movimento.

Se, o Governo quisesse ter evitado f sse movimento, tinha uma maneira muito fácil, era tor ordenado uma prevenção rigorosa, o que não fez.

A grande maioria das praças pré í-as, •por ''motivo desse movimento, íoi unicamente por pertencer à guarnição do «iips-~troyeri Douro e estar a bordo na oca?iuo om que foram disparados os 3 ou 4 tiros, qtíe foi 'afinal a que se-, reduzi'! o movimento revolucionário na mariulí.i.

Eu': estou cada vez mais convencido do que esse movimento não foi evitado, pró-positadameete, para que, :à sombra dele, :íse.--<ÊQíHn.:etesse que='que' a='a' e='e' p='p' perseguições='perseguições' se='se' na='na' uma-.série-de='uma-.série-de' esta='esta' convicção.='convicção.' minha='minha' armada.='armada.' fizeram='fizeram'>

• • Todos i nós- sabemos ^õ amor e o c?ri-'Diho com que os-marinheiros defendem a :Reprública.

Tem sid-o sempre a marinha que se tem recorrido nas horas aflitivas da Pátria e da República.

Os marinheiros são capazes dos maiores sacrifícios o nunca os anima o interesse pessoal.

Esteja a Câmara descansada de que, desde que a marinha soja tratada com a consideração que merece, nenhum dos seus membros deixará de se manter dentro da ordem e da disciplina que nela deve existir,

Quando foi do assassinato do rei D. Carlos, foi á marinha que foram buscar o Cheio do Governo o Sr. Ferreira do Amaral. No tempo de Sidonismo, apenas se deu a insurreição monárquica, foi à marinha quo acorreram para defender a República, e foi à marinha que foram "uuscar um oficial para Presidente da Re-púhlica. o Sr. Canto e Castro, quando Siiljnio Pais foi morto. Ernfim, o isto sen. desconsideração para com o exército, tem sido sempre à marinha que têm recorrido para a defesa da República.

Eu concluo as minhas considerações porque não quero prolongar o debate, e mais uma vez direi que- é justíssimo que se dj a amnistia a esses leais servidores da República, que.já há muito tempo deviam estar soltos. Para eles continuarem presos, deviam ir também outras pessoas fazer-lhes1 companhia.

Tenho dito.

O Sr. Júlio Ribeiro : — Sr. Presidente: quando o Governo da presidência do Sr. Álvaro de Castro se apresentou a esta casa do Parlamento, na ocasião em que tive o prazer de saudar o Governo, fiz o reparo do na declaração ministerial não s-? fazer a menor referência ao último movimento revolucionário.

Eu lanento que aindf, estejam presos alguns dos marinheiros acusados de tomarem parto nesse movimento, e estra-nlio que audom à solta aqueles que era mais razoável que estivessem nas masmorras, e por isso lamento que tam târ-diameate tenha do dar o meu voto a este projecto de amnistia. •

O Sr. D. Tomás de Vilhena:—O Sr.

Alfredo Portugal preguntou ao Governo, representado pelo Sr. Ministro da Marinha o pelo Presidente do "Ministério e Ministro ila Guerra, qual a sua opinião sob i e a o x>rtunidade da amnistia.