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Diário dant Sessões do Senado

vem empregando os seus melhores esforços no sentido de obter um empréstimo que lhe faculte os meios de fazer uma política de fomento.

Porém todas as tentativas para conseguir esse empréstimo falharam.

Vendo a província recentemente que aumentavam dia a dia as necessidades dos seus serviços de fomento, e reconhecendo a possibilidade de obter um empréstimo externo, reduziu ao mínimo as exigências dos actuais serviços de" fomento.

Tem a proposta a concordância do Sr. governador geral. E ele o Sr.' floreira da Fonseca, velho colonial considerado como um grande administrador'da província e cajá nataral idea ó precisamente acabar com todas as. despesas inúteis.

Para o ornamento de 1924-1925 «apresentou várias propostas no Conselho Legislativo que reduziam as despesas e aumentavam as receitas.

Veio o telegrama para o Ministério.

Aqui, que só conhece bem os recursos da província, não levantaram quaisquer reparos e nem se lembraram de demmuir o quantitativo do empréstimo.

O Sr. Vicente Ferreira levou-o à Câmara dos Deputados, ficando em 7 milhões de libras.

Foi a questão discutida largamente, entrando no dobate. entre outras p3ssoas, o 3 Srs. Ferreira da Rocha, Rodrigues Gaspar e Portugal Durão,.e nenhum desses coloniais aprosentou. qualquer proposta reduzindo.

Vem a proposta para o Senado e aparece uma proposta de emenda reduzindo o empréstimo a quatro milhões de libras. . :

Devo a província de Moçambique ter sido descoberta em dias infelizes para não conseguir convencer o ilustre Senador Sr. Herculano Galhardo das suas necessidades.

Mas eu exporei o ponto de vista da província de Moçambique e mostrarei qae essa proposta de emenda é absolutamente inaceitável.

í Quais são, Sr. Presidente, os fins do empréstimo?

Os fins do empréstimo são: saldar compromissos tomados nas gerências anteriores e habilitar a província com os fundos necessários para poder prosseguir num programa 4e fomento, programa fjsse*. re-

duzido hoje ao mínimo, ao que é absolutamente indispensável.

Não é indiferente que nós, parlamenta^ rés, consideremos este detalhe.

Se outras razões não houvesse, estas seriam o suficiente para nos levar a fazer qualquer cousa de útil e proveitoso'para a província.

Conseqtienteinente essa obra de fomento tem de ser de molde a íazer .drenar os produtos do interior o ter a testa dos caminhos de ferro um porto acondicionado para que possa atender ao embarque e desembarque de mercadorias. ••

Quando uma obra de fomento não satisfaz a estes requisitos deixa de ser considerada como tal.

É interessante ver nesta altura algumaâ notas-que o actual Presidente do Ministério Sr. Álvaro de Castro fez sobre o orçamento da província, de 191C-1917.

É também curioso ler nesta altura um telegrama que o actual Sr. Presidente do MinistérÍD dirigiu à colónia quando tomou conhecimento do seir programa mínimo.

Este programa é o programa que a província deseja ver concluído.

Sr, Presidente: a redacção feita em conformidade com a proposta do emenda do Sr. Eerculano Galhardo tem naturalmente as seguintes consequências.

Desses 4.000:000 de libras é preciso subtrair desde já a importância de 900:000 libras que é o actual débito da província:;" teremos também as despesas de emissãn e ficará à disposição'da província 2.700:OOC libras.

Considerando o problema mínimo, temos apenas a construção do caminho de ferro.

Temos o caminho de ferro de Moçambique, e os resultados dessa exploração não oferecem dúvida a ninguém..

Esse caminho de ferro precisa ser levado à região mais. fórtil e precisa ser cortado por estrada?, prolongando-o até a região dos lagos.

No que respeita ao caminho de ferro de Quelimane, eu não me quero já referir aos problemas que sobre o assunto há, mas apenas à região de Teto.

Há um ramal que está constantemente com interrupções. "'' •