O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

8

Diário das Sessões do Senado

do País (Apoiados) e o que ?u faria, e o que eu farei amanhã se preciso for.

Possivelmente o Sr. Joaquim Crisóstomo não acompanhou a marcha dos negócios públicos nos últimos aias e desconhece os assuntos importantes que se têm tratado.

Mas eu direi que o Governo cumpriu o seu dever e que o ilustre Senador nfio tem razão qur.ndo se indigna com o Governo e quando o classifica de ter feito dfoidura vexatória: não a tem feito e o que já foz foi à sombra de uma autorização paru melhorar a situação do País.

O Sr, Procópio de Freitas: melhorado nada.

Não tom

O Sr. Joaquim Crisóstomo:—A libra já aumentou desde que o Governo está no Poder. Quando entrou paira o Poder João Franco, a libra estava a 4$80 e passado pouco tempo estava a 4$õO.

O Orador: — Uma pessoa, esclarecida; Como é o Sr. Joaquim Crisóstomo, níic pode argumentar como se o níío fosse.

S. Ex.a sabe muito bera que o câmbio não depende nem da sua vontade, nem da do Sr. Presidente do Ministério.

O Governo o que pode é reduzir as despesas.

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — O País está piorando com a terapêutica do Sr. Álvaro de Castro,

O ' Orador: — Sc ao Governo fosse tani fácil pôr em prática os conselhos como dá-los, bom era.

Em todo o caso, o Sr. Ministro da? Finanças é quo há-de responder ao ilustre Senador no que respeita à paíto da autorização e para isso, na hora própria, eu transmitirei a S. Ex.a as considerações respectivas.

Não deixarei com tudo isso de dizer que ó a primeira vez, excepção feita à minoria monárquica, quo na Câmara dos Deputados tem vivamente atacado o Governo, que no campo republicano ouço uni protesto contra a actualização das taxas o emolumentos, contra o que ninguém protestou.

O Sr. Joaquim Crisóstomo: — É que en leio o Dia rio do Governo todo& os d;as

O Orador : — A leitura do Diário do Governo não exclui-realmente uma antipatia que- o Sr. Joaquim Crisóstomo tem pela não satisfação, por parte do Governo, ao certos radicalismos.

Mas o Governo entende só possíveis a c neles que o país manda, mais nada.

O Governo entende que cumpriu o seu dever.

O Sr. Presidente do Ministério terá ocasião do vir aqui dar todas as explicações e S. Ex.a terá ocasião de fazer justiça ao seu procedimento o ao procedimento do Governo.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Vai entrar-se na

OKDEM DO DIA

O Sr. Catanho de Meneses:—'Eequoiro a V. Ex.a se digne consultar o Senado sobre se permite que entrem em discussão na segunda parte da ordem do dia as emendas relativas à lei do inquilinato, quo ó um assunto da maior urgência.

Vozes:—Apoiado.

O Sr. Machado Serpa:—(para interrogar a Mesa):—Pedi a palavra para pre-guntar ,1 V. Ex.a se ainda mantém o regime da divisão da ordem do dia em duas partes.

O Sr. Presidente: — O que está determinado é que a primeira meia hora seja destinada à discussão das emendas apresentadas sobre as propostas.

O Sr. Augusto de Vasconcelos: — Sr. Presidente: o Sr. Catanho de Meneses ré-•quereu que entrassem hoje em discussão na segunda parte da ordem do dia as emendas apresentadas à lei do inquilinato,, mas eu devo dizer que ainda não tomei conhecimento dessas emendas, porque ainda as não recebi.

Se já foram distribuídas, só o foram hoje, o parece-me que um assunto desta natureza exige uni estudo profundo.

r\ Como é que nós vamos discutir um assunto que não conhecemos?