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Diário das Sessões do Sentido

a hipótese de que podia querer combater as autonomias. S.Ex.adiz:

«Suspendam - se essas deliberações e aguarde-se que uma comissão estranha ao conselho ne diga se se procedeu bem ou mal».

Isto pelo menos é dar ao conselho uma uma prova de desconfiança.

Nunca podemos esquecer que íbi uma prova de desconfiança a um conselho onda havia uma figura digna de consideração, o Sr. Ernesto Navarro.

Eu não daria esse despacho. Eu antes mr.ndaria que o conselho chamasse a si de novo a questão.

Se esse conselho, em vez de ser constituído por funcionários públicos fosse por pessoas independentes, esse consellio mio estava lá por um minuto.

O Orador:—Esse despacho a que gê refere S. Ex.a foi o último que sarvíu ao conselho para protesto.

Outros havia antes em termos que eu entendi que não podia proceder doutro modo.

Respondendo ao Sr. Procópio de Freitas, devo-lhe dizer que igualmente faço por prestigiar °o regime.

As palavras de cumprimento agradrço--as, as de censura não me cabem a miin.

Sr. Presidente: feitas estas considerações, qr.ero mais uma vez agradecer ao Senado a atenção que tomou nestas explicações e dizer concretamente que nr-sta questão, como em todas, não pedia seguir outro critério senão este que segui, o cur,I foi defender inteiramente o prestigie do

Poder Executivo em harmonia com princípios qiu1 defendo.

os

O Sr. Ernesto Navarro: — Sr. Presidente: ou entendo que a Camará está suficientemente elucidada e estou plenamente satisfeito porquanto o objectivo que tinha esta interpelação era apenas para mostrar ao Senado que a Administração (-rorf.i e o Conselho do Administração dos Caminhos de Ferro do Es,tado tinham procedido de harmonia com a sua consciência e de harmonia com o que a lei dita.

Sr. Presidente : tendo o Sr. Minis^o do Comércio dito e outro Sr. Senador usou da palavra que a minha moçãc ,./a apenas para efeitos políticos, eu," não querendo one a minha moção seja para tlar lugar a especulação política, pedi/1 ao So nado se admitia, ut? eu-i% etiras.se a u'i*:1i

ia

qut? moção.

Consultada a Câmara, tiv cimente.

O Sr. Ribeiro de Melo : — S , . .dente: pedia a V. Ex.a a fineza de 'concitar a Câmara sobre se consente que eu retire a minha moção.

Consultada a Câmara, resolveu afii-ma-t /vãmente.

O Sr. Presidente: — A próxima sessão é no dia 23, à hora regimental, com a seguinte ordem do dia,:

Projectos de lei n.03 589,- 630, 048, 586, 461., 507, 593, 496, 486, 501, 32, 3(10, 308, 455, 247, 332, 418, 303, 484, 5S7, 130, 540, 523. 530.. 470, 405, 428, 5(13. 604, 556, 74, 581, 532, 393, 266, 322, 539, 560, 631, 6.23, 10 e 644.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e lò minutos.