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Cessão de Si de Maio-de Í924

'«i.

vez. Mandei anunciar ao consolho de administração dos Caminhos de Ferro que iria eu próprio presidir à reunião do mesmo consolho.

E fui, conseguindo que o conselho enveredasse polo que eu considerava o bom caminho, sob o ponto de vista dos interesses do Estado.

Evidentemente o Sr. Ministro do Comércio poderia ter procedido do forma a não vexar, pois os processos vexatórios não dão autoridade alguma.

Mas vamos a ver se o que o conselho estava fazendo era mau.

Também neste ponto a intervenção do Sr. Ministro toi infeliz, a não ser na nomeação da comissão, porque, desde que S. Ex.a não se importou de vexar o conselho, alguém havia de ter para trabalhar e é possível que essa comissão satisfaça sob o ponto de vista de bem servir os interesses do Estado. Mas o aspecto do vexame esse é que S. Ex.a já não pode remediar.

£ Mas o que pensava fazer, o conselho?

Substituir o Barreiro por Pinhal Novo, com enormíssimas vantagens técnicas, alargando assim as instalações do Barreiro com beneficio para os serviços de tráfego e movimento.

Diga-me S. Ex." ^ Para que servo a estação de Cacilhas?

E a essa não faltou nenhum dos sacramentos. Teve-os todos, inclusive parecer favorável do conselho superior de obras públicas. E, contudo, Sr. Ministro, aquilo não presta para nada. É dinheiro deitado à rua.

..vias suponhamos qne o fazia bem.

Fez-se primeiro o estudo de uma ponte, que não serviu também para nada.

E agora sabe S. Ex.a, tam bem como eu, que se está a pensar em abandonar por completo esse estudo', para se ir buscar uma ponte a montante do rio.

E diga-me S. Ex.a .se a actual administração dos caminhos de ferro não está a proceder com muito mais acerto do que as anteriores.

<_ p='p' que='que' de='de' fazer='fazer' administração='administração' queria='queria' conselho='conselho' o='o'>

Queria fazer uma cba&a acertada, queria aproveitar o edifício para fins úteis, sem o demolir, mio prejudicando a capacidade produtiva das oficinas, porque Só

Ex.a sabe que a capacidade das actuais oficinas já é insuficiente.

Portanto a- idea do conselho era absolutamente razoável.

Ainda neste caso a intervenção do Sr. Ministro do Comércio foi de combate e de inutilização de .um belo acto administrativo.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Nuno Simões):—En nem combati nem inutilizei.

O Orador: — Eu não duvido de que na comissão, nomeada pelo Sr. Ministro do Comércio, haja pessoas com capacidade para resolverem o pioblema. ,/Mas para que vexar pessoas dignas e trabalhadoras?

E depois

Resta-me falar ainda das tarifas.

Eu admito que o Sr. Ministro do Comércio tenha uma maneira de pensar diferente da'minha. í

S. Ex.a julgou que a política das tarifas diferenciais nos géneros de primeira necessidade era a cousa que bem podia baratear a vida.

Não é o barateamento no preço dos transportes que fará o barateamento da Arida.

Se S. Ex.a for procurar a origem dos preços maiores dos artigos, a parte correspondente nos transportes é unia cousa mínima.

Tem S, Ex.a o seu critério, mostrou qual a sua orientação.

Acabo ou agora de mostrar qual o meu critério, de certo oposto, mus nunca deixando de ser correcto para com S. Ex.a

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Procópío de Freitas: — Quando foi da incursão monárquica, ora eu co^ mandante da canhoneira JÂmpopo e fui um dos encarregados de fazer o possível para impedir a proclamação da monarquia em Viana do Castelo.

Fiz o mais que podia e bastantes vezes censurei os políticos da República, porque tinham sido os causadores daquela situj»-