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Diário âas Sessões âó Senado

Nicguém solicitou de mim esta intervenção no assunto; falo apenas em meu nome, ccmo Senador. Colhi, não sei onde, a nota de que os aspirantes recebiam agora, menos. Se a lei permitia que te lhes pagasse X, como só explica pugar--se-3hes actualmente X menos qualquer cousa? Isto não mostra desejo de se querer estimular e aperfeiçoar o corpo taqui-gráfieo, além de ser uma flagrante iujus-tiça.

No qa&dro taquigrúôeo do Senaclo que dão notas em que nós reconhecemos, por pouco que a memória ajude o que dissemos, salvo pequenas falhas inevitáveis, e há outros

Pensando não só no presente, mas no futuro. E necessário pensar que alguns dos Srs. taquígrafos estão a envelheça:1 e habilitar a tempo quem os aubstituc,.

Chamo para isso a melhor atenção de V. Es.a e do Senado.

O Sr. Presidente : — O facto de os praticantes receberem menos hoje é porque têm estado interinamente a' substituir terceiros oficiais. Não eram do quadro. Abiio--se concurso para preenchimento do vagas de aspirantes e eles concorreram sendo admitidos e recebendo come tais.. Eles que foram ad concurso íoi porque lhes conveio o lugar de aspirante.

O Sr. Pereira Osório: — Pedi a palavra, em nome deste lado da Câmara, para me associar ao voto de saudação, proposto pelo Sr. Machado de Serpa. â comissão que, em breves d*as, se dirige aos Aç.0resc para prestar homenagem ao grande vulto da pátria portuguesa, Antero de Quental.

A pátria não esquecp os gei:s grandes homens e. felizmente, dia a dk, trati de pagar dívidas que estavam em aberíc.

O Sr. ProGÕpio de Freitas : - Peui a palavra para ma associar às saudaçjOes, propostas pelo meu ilustro colega Sr. Machado de Serpa, aos literatos que vio aos

Açores prestar homenagem ao grande poeta que foi Antero de Quental. * Faço-o como representante do partido radical e também como representante do dibtriío do Funchal.

O Sr. Dias Andrade: —Em nome da minoria, católica, associo-me às saudações propostas pelo Sr. Machado de Serpa.

O 3r. Augusto de Vasconcelos: -—Asso-elo-nie às saudações propostas pelo Sr. Machado de Serpa, à missão intelectual que vai aos-Açores, por ocasião da glorificação do grande poeta e alto espirito da nossa terra que se chamou Antero de Quental. •

Aproveito a ocasião para nie referir à publicação do Diário das Sessões.

O Parlamento Português está sob uni regime muito especial. Está sujeito não a uma censura militar, o que seria em certas condições compreensível, mas à cesura da imprensa periódica.

Julgo esta situação absolutamente deprimente.

Não quero com isto fazer a menor ofensa à imprensa. Sei que há jornalistas qae cumprem muito honradamente o seu dever, procurando publicar os extractos parlamentares em termos de imparcialidade, mas há outros que se afastam destas normas, o quo constitui uma prática abusiva. Julgo que é necessário procurar remédio a uma situação destas. E o remédio é simples: tratar-se-ia de restabelecer aquele extracto pai lamentar que se fazia antigamente ruis duas casas do Parlamento, quo era uma boa prática, e tornar obrigatória a sua publicação nos jornais. Depois os jornais que publicassem o que quisessem; que atacassem e criticassem os Srs. parlamentares como entendessem, que eu sou pela absoluta liberdade de imprensa. Mas. como digo, que fosso obrigatória a publicação exacta e cpmpl&ta do que aqui se passa.'

E um alvitre; a Câmara íará o que entender.

Aproveito a ocasião de estar no uso da palavra para preguntar ao Sr. Ministro da Marinha se não haverá meio de acabar com ama situação absolutamente vexatória para o nosso país, como a que resulta de só não aceitarem radiogramas para Portugal.