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foáíó áe 2? dê Junho de

to de vista do significado literal da palavra amnistia, se considerasse tam sòmen. té o aspecto da sua oportunidade política, dar-lhe-ia o meu voto.

Não vale a pena alongar-me em maiores considerações sobre este assunto.

V. Ex.a e o Senado compreendem perfeitamente o que eu quero dizer.

Mas não posso encarar o projecto em discussão unicamente sob esses dois aspectos.

Não posso deixar dó considerar a embrulhada política que em torno deste incidente se tem desenvolvido, ô que me obriga a abstrair por completo da oportunidade deste projecto ser convertido em lei, para atender somente aos superiores interesses do exército, qUe nos indicam que a amnistia só deve ser concedida ínàís tarde, após o julgamento, depois dê sobre o incidente se ter feito completa luz.

Apoiados.

Eu falo em meu nome pessoal.

A minha situação de independente, .péla força das circunstâncias, permite quê fale perfeitamente à vontade.

Não acorrento à minha opinião â opinião de ninguém; não tenho, pela parte que ine diz respeito, o nienor receio desse julgamento.

Entendo que para honra do exército, e. para honra dos oficiais aviadores, há toda a vantagem em que fiquem perfeitamente definidas as résponsabilidâdes de todos.

São estes os motivos.que justificam não dâf o meu voto ao projecto.

O Sr» Prócòpiõ de . Freitas":— Qiiando" se tratou nesta Câmara do caso da Aniá-dõra eu tive ocasião dê dizer quê considerava éssó facto como um acto dê indisciplina praticado pelos oficiais, e ao mesmo tempo tive também ensejo de cénsu-•ràf ó procedimento do Sr. Ministro da truéfrã, porque julgava, è julgo hoje ainda, que ò que levou os oficiais à Sssê acto foi a nomeação do Sr. Mofais Sarmento pàí-a director da aviação, pois quê se devia saber previamente que êlé séria inal recebido pêlos oficiais aviadores, e isto porque o Sr. coronel Mofais Sarmento tinha escrito em tempos uns artigos contra a aviação, creio quê hUín jornal do l^órto.

Era dê prover, portanto, quê unia qiles-taò que estava já irritada nesse momento

mais irritada ficaria coni à nomeação dês-se senhor.

Eu só admitia a nomeação desse" oficial da maneira como ela foi íe'ità, is'to é, rapidamente o sem consideração de espécie alguma, se de facto houvesse razões inl-pefiosas quê levassem O Sr. Ministro" da Guerra à proceder assim.

Desconheço, porém, quê haja esáas razões, ô por isáo não posso deixar de censurar o acto do ÍSf . Ministro da Guerra, porque sê Os inferiofes áã'0 pií-ndos1 qtiaii-do praticam actos de indisciplina taiiibéra o regulamento disciplinar diz qii0 ò'fc superiores são responsáveis pèlõâ actos pf à-ticãdõs pêlos infofíòfes".

Se de facto houvesse razão, e eu deá-conheço-a, para o Sr. Ministro da Guerra proceder duma matieira taíil íápída, nomeando O $f . Mofais Sârmtíflfb, bom Estava, mas sê iião havia, 'é é ê"sta a minha cohviçâó, pórqae ainda flinguêífi tírô dis§ê o contrário, mal está.

O Sr. Afáijãó è Brito Mas é que há cousas Ocultas.

O Orador: — Então, s'e há tõusas ÕCiil-tâs, diga-sê claramente pàfá nós JStfdéí-inos ajuizar. ÁsSini é í}ué não pode séi\

Nós estamos perante um acto quê ê evidentemente um acto de indiâcipliiia, ínas que k Câmara Aparece, nó èuitãíitQ, 'éíifen-dêr dever ftmbistiãf .

Eu dolí

Eu não compreendia qii6 §è fossam ãiri-riistiar oficiais ; ptíftafító, ItídivídiiòS ttom maibf fesjjo&sabilídãdê, jJóríjUB quanto mais graduado é ô militar ifíáis fespbnsa-bilidades tem, só não 86 fossem amfíistiãf os petjaenOs, iátó é, àqUé'!eS quê vivem nUíií nieio Onde mais fàcilifítíhtê ptràern delin"qúif , e àqueles quê metíor compreensão têm dós seus deveres.