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S&ssãa dd 22 de Julho de Í&24

Maio de 1919, artigo 27.° e § 2.°, publicada no Diário da Governo, l.a série, de 10 de Maio de 1919.

Convém não esquecer, para os devidos efeitos, a lei de contabilidade de 20 de Março de 1907, que nos artigos 30.° e 34-° abrange no capítulo das responsabi-1 idades o próprio director geral da Contabilidade Pública.

• Pois, apesar de tudo isto, os Bancos continuam até hoje sem pagar- ao Estado essas 400:000 libras, e seria interessante saber quem foram os Ministros que emprestaram'esse dinheiro e responsabilizá-los perante as leis em vigor, que só a bradura dos nossos costumes deixa da ter em execução permanente.

Seria também interessante .saber a opinião do Governo acerca dus relações actuais com o Banco de Portugal.

jj lístá o Governo no propósito de criar um estabelecimento bancário .estruturalmente republicano, deixando de subsistir esse odiento privilégio?

Todos os monopólios, para mim, representam um crime nacional.

A monarquia, concedendo-os a certos grupos de importância financeira e política, cavou a sua ruína económica e de tal forma eram esses favores que os propagandistas republicanos prometeram solenemente acabar com o sistema, logo que a República fosse o regime "dominante.

^ As influências serão, pois, tam fortes e indomáveis que à República não seja dado cumprir as promessas feitas em público e raso perante uma assemblea popular.

Falsearam os bons princípios, e mais não podem merecer confiança à opinião pública, especialmente, aqueles que tom responsabilidade na propaganda e que tendo sido Ministros e influências nos directórios dos partidos não praticaram quaisquer actos que indicar possam ter havido o desejo de acabar com Ôsto esta-de cousas.

Temos hoje mais um monopólio de que os criados e inventados então para os Burnays da monarquia.

Mas, os nossos políticos de fácil prestígio estão esquecidos de todo do que se afirmou e disse aos quatro cantos da propaganda. Assim o querem, assim o tenham.

O povo não os apnulita e a Nação, re-

presentada pelas forças vivas, já é impotente para sustentar esta farça. Vamos chegar a um tempo de descrédito administrativo que mal irá à República., se antes não procurar homens capazes., pela sua inalterável fé republicana e coragem moral que façam Q reerguim.ento da Nação e o ressurgimento da confiança na pureza dos princípios que Q povo soube acatar e amar até a hora. da entrada, no grande templo, daidea, de todos esses fragmentos políticos do antigo re.gitne deposto em õ de Outubro de 1910.

Sr. Presidente: não esperava que o Sr. Dr. Catauho de Meneses, pessoa que para mim é merecedora da maior consideração e amizade a par dum respeito muito grande que tenho manifestado por várias vezes, fosse, ministro da Justiça e dos Cultos num ministério presidido pelo Sr. Rodrigues Gaspar. S. Ex,* tem urna grande alma ao esquecer todas as. intrigas políticas que s.e urdiram naqueles dois dias trabalhosos em quo S. Ex.a se empenhou para constituir Governo de combinação idêntica à do actual.

A S. Ex.5* só tenho de endereçar palavras de amizade, que hoje. de alguma maneira recordam a leal camaradagem em que hemos vivido nesta Câmara.

Só, apenas, desejo que B- Ex.A pratique aquela política republicana que se faz mester e que S, Ex.?, respeitador como é de leis e de decretos, faça as cousas de modo a que a acção republicana maig impere no seu espírito de justiça do que chancelar somente os despachos, engendrados pelos múltiplos conselhos de que se compõe o,seu Ministério, fazendo assim acabar com a lenda, porque, nlto pode ser verdade, de que a magistratura, é quási toda inimiga das instituições vigentes.

Tem S. Ex,% por exemplo, como inspector de comarca, um magistrado que tem o,título de juiz do Suprprou Tribunal de Justiça, Sr, Nunes da Siba, que todos afirmam e propagam ser uma criatqra profundamente reaccionária.

Q Sr. Pereira Gil (aparte):—Não apoiado. S. Ex.* é um homem de bem.