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àtts Sesbôéis do &enadú

•jjMas porque delegou o Sr. Ministro 'dó Comércio tio seu colega da Guerra e porque é que o actual Si'. Ministro do Co-inéfciò favoreceu â reintegração desses funcionários com todos os 'direitos adqui-riftbs', com excepção d'o pagamento dos seus vencimentos?

£ Foi "esse decreto inconstitucional ?

É jpreeisp sabê-io.

Se não íbi-, a reintegração do pessoal maior dos correios 'e telégrafos, com to-dOá os direitos adquiridos, não podia fa-zèr-se sem autorizado 'do Parlamento.

Entre õ pessoal maior que durante tanto tempo se conservou em estado de greve, há funcionários que absolutamente não ^Odein ser incluídos no B'evero « justo castigo que merecem os 'que tam crimino-sànYénté abandonaram ô serviço público, cbnio $or exemplo-, aqueles 'chefes de serviço que ao entrarem para as .repartições foram surpreendidos com a intimação militar e obrigados a abandonar os seus lugares.

Medir o pessoal maior pela mesma ra-áoirâ, fez corá que o castigo 'ícpy merocem aneles que praticaram actos de sàbytage e provocaram 'essa greve, que tam mal -impressionou O público., .jamais surta os fséús efeitos e possa assim iacidir sobre •os verdadeiros 'culpados.

O Si. Ministro do Comércio tem a seu cargo a liquidação da i'am»sa questão da Exposição de Portugal no Rio de Janeiro, ^ue é uma das vergonhas da administração republicana.

Tenho autoridade bastante para "falar fio assunto porqu^j a meio do ano de Í'920, protestei contra a indicação do Sr. Lisboa de Linra p'ara comissário de Portugal n"ess'a exposiçllo, assim cemo contra todos .aqueles -que fetavam traba-lliândo no Rio 'â soldo de uma 'cáÊia de ináus 3 péssito'0's dirigentes. • O msu partido não tóe -oaviu, -os meus "correligrcnárioB votaram x;omo uíú ^>ó homem todos os 'créditos p%didxrs pelo llli-nistro do Comércio de 'então-, e x> Sr. Lis-'bôà de Lima foi parla -o Rio de Janeiro descobrir os disparates 'é as vergonhas que todos conhecem.

'O Sr. Ministro do 'Comércio têm em mão o processo, "que -há-de 'ser volumoso, 'dá sindicância aoTS actos praticados pelo comissário e seus auxiliares, e a Nuçào

espera que o niesíno Sr>. Míaistro cumpra •com o seu dever-, pondo na ordem quem saiu fora delá> fazendo entrar nos cofres do Estado os dinheiros que foram desbaratados e mandando para as prisões aqueles que vilipendiaram o nome português ao Rio de Janeiro-.

Além deste, tem o Sr. Ministro do Comércio outro assunto 'de "capitai importância sob as suas inaos: é. a -arrastada sin-dicência aos Trasportes Marítimos do Estado.

Levantei-me aqui por vezes a apontar os responsáveis pelos crimes quê sé co-' meteram nos Transportes Marítimos,_ e, contra a 'expectativa de todos, o Sr. Nunes Sibeiro, a pessoa mais responsável por esses crimes, foi íeito director dó serviços de radiotelègrafk lá para ás alturas de Monsanto, e no dia imediato ao ataque qia-o lhe -fiz nesta Camará, -almoçava coni o 'chefe do Estado-, no palácio de Belém.

Eis o pago que recebem os que mal administram os -Serviços da Nação.

Está certo.

Tem, portanto, O Sr. Pires Monteiro •de lutar para o"bter a resolução dêste^ importante problema.

Terá S. Ex.a rque àplicUr a estes ladrões, que têm arrastado a República pé Ias" ruas da amargura', todo o rigor do Código Penal.

Vamos a' ver se á coragem lhe falta.

Teui também o Sr.. Ministro do Comércio pendente dos tribunais o processo da firma SAigeroni •& Ru-geroni-, para $agar ao Estado -as -8:1)00 libras que roubou-, que recebeu a ua-ais dos Transportes Marítimos do Estado.

Em 1921 roubou -ao Estado o Sr. Hu-gteroni, que depois foi director do Século. 8:000 e ta-ntas libras, e essas libras não deram ainda entrada nos cofres do Estado, p-orque está afi-ançad-o ein. 1:000 contos, aguardando sentença judicial.

&á dois anos -que dorme este processo nos tribunais, e pregunto eu-, e pregunta-mos todos -nós: ^quahd-o chegará á sentença para este réu, apontado aqui c"ômo tal, pela boca dum tios mais «isudos par-laiaentares-, o Sr. Vicente Ramo's ?