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dç 25 de Julhp de

^ Quem é este democrático, este racfi-cal, gritando que o seu programa é liberdade e pão?

,; Liberdade será isto de vir pagar dinheiro aos conservadores do registo civil?

Nas ilhas em S. Vicente, o povo, quando teve conhecimento da cédula, sabe V. Ex.a o que queria? x

Era a cabeça do conservador do registo civil de S. Vicente, se não pudessem ter à mão a do Ministro.

Ricos.

Foi necessário intervir a tropa e haver muita prudência da parte das autoridades, para ° evitar que o povo liquidasse o conservador dali.

O Sr. Ribeiro de Melo (em aparte):—É muito tarde já para atacar o Sr. José Do-mingues dos'Santos.

O Orador: — Isto .é um ataque político, e como este Governo se propõe seguir a obra do Governo transar-to, gostava de saber até que ponto quere levar a exigência da cédula pessoal.

Portanto é quem se .diz ao lado do povo que provoca, com .esta medida, as suas iras; pois o único rastilho que levantou o povo, e eu apelo para o testemunho do Sr. Vasco Marques, que deve ter conhe cimento deste caso, pelos jornais, foi esta medida da cédula pessoal.

Sr. Presidente: estou absolutamente convencido que o que se deu há pou.co na Madeira dar-se há em todo o país, se a exigência da cédula pessoal tiver a latitude, que muitos lhe desejam dar.

O Sr. Ribeiro de Melo (em aparte):— Se V. Ex.-a cumprisse com a lei, já tinha na sua parteira a cédula; eu já a tenho,.

O Sr. Procópip de Freitas (em àvar-té):— Tem V. Ex.* a c.é.dula porque necessita ,de passaporte.

O Or.ador:—Portanto não me parece que seja .conveniente continuar nesta obra do Governo passado, aumentando impostos e ao mesmo tempo criando a cédula pessoal, e várias outras medidas que o Governo passado tomou.

Vou agora referir-me ao contrato com a Companhia dos Tabacos.

Pela lei n.° 1:565 foi o Governo autorizado a realizar um acordo com a Companhia dos Tabacos, pelo -espaço de tempo que medeia entre a data dessa lei e p terminus pio contrato ou seja em 1926.

^Pregunto, Sr. Presidente, se o Governo está disposto a continuar com a. obra dos seus antecessores em matéria do contrato dps/ Tabacos?

E de presumir que sim.

Mas, Sr. Presidente, se o Governo actual continuar a obra do seu antecessor, como este não fez nada, o actual nada fará.

Como se explica que sendo publicada esta; lei em 22 'de Março de 1924, isto é, há 4 meses, ainda não se tivesse realizado o acordo entre o Governo e a Companhia.

Lembro-me perfeitamente que essa lei pretendeu votar-se aqui, como tantas outras, rapidamente, e .dizia-se: não se demore muito a discussão, porque o Governo tem a máxima urgência de fechar o contrato com a Companhia.

Ora, Sr. Presidente, p Governo do Sr. AÍvaro de Castro hão fechou o contrato com a Companhia; a questão ficou perfeitamente no mesmo pé. '

Não sei qual é a opinião do Sr. Rodrigues .Gaspar, sobre este assunto, nem até se este as'suntp corre pela sua pasta.

Como quer que seja, como V. Ex.a é o responsável peja política geral dp gabinete, natural .é. que se faça acerca deste assunto algum juízo..

Desejava saber p que pensa S. Ex.a a este respeito.

.^Realizar o contrato imediatamente? . <_ de='de' actual='actual' estado='estado' e='e' ou='ou' fazer='fazer' ex.a='ex.a' o='o' desta='desta' p='p' autorização='autorização' usp='usp' queré='queré' permanecer='permanecer' não='não' s.='s.' _.deixa='_.deixa' cousas='cousas'>

Sr. Presidente: o que nós precisávamos saber era quais os prppósitqs do Sr. Rodrigues Gaspar, embora S. Jlx.a não nos desse pormenores.

Ao menos dizer-nos qual a sua intenção e por isso estou convencido que S. Êx.a na devida oportunidade 4irá< então o que pensa a este respeito.

Pelo que respeita à questão da. praia, Sr. Presidente, já não é uma questão IIH-' cional, é uma questão generalizada por todo o País.