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Diário das Sessões do Senado

Senado' aquela mesma consideração e aquele mssmo respeito com que de aqui saí.

Várias foram as referências feitas a todos os membros do Governo.

De facto c Senado tem na sua prosen-ça uma prova da, minha consideração per ele, ó que na constituição do Gabinete eu vim buscar ao Senado três homens que V.' Ex.aí muito admiram (Apoiados gerais) como homens de muito valor, pessoas de muito estudo e que muito lera dado ao serviço da República.

Muitos apoiados.

Escuso, pois, de fazer a sua apresou-tacão porque V. Ex.as conhec?m-no3 d© perto e ninguém poderá com propriedade, com consciência dizer que, nas SUE.S pastas, qualquer destes Srs. Senadores não são pessoas da mais alta competência para o exercício desses lugares.

Muitos apoiados.

Também à Câmara dos Deputemos , eu fui buscar homens inteligentes, homens que nEo são tam conhecidos desta casa como da outra, pessoas que são conhecidas pela sua grande educação Q republicanismo como possuidores de todas as qualidades para poderem trabalhar nesta hora grave em que se precisa não de palavras mas do acções.

Temos o Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, jalo republicano, oficial muito distinto e professor da Escola de Guerra. Conhecendo muito bom, como ccnhece, as nossas relações internacionais, temos o direito de acreditar que ele se desempenhará muito bem do cargo que foi oeirjar.

Apoiados.

Temos o Sr. Ministro do Comercio. Tem dado provas bastantes de qu&.ito vale a ssia actividade, estudo o dedicação.

Não temos, pois, o. direito de <_2uvuai:_ p='p' que='que' de='de' qce='qce' se='se' ocupar.='ocupar.' desempenhará='desempenhará' tudo='tudo' bem='bem' nraito='nraito' ele='ele'>

Apoiados.

Temos o Sr. Ministro da Agricultura. E dos novos. Trabalhador, deu provas brilhantes da sua inteligência dnda ultimamente quando na Comissão do Orçamento foi encarregado de elaborar o parecer Fôbre o'Ministério da Agricultura. Fez um trabalho que revela bem os profundos conhecimentos que tem ao assunto.

Apoiad-Gs,

Outro Sr. Deputado, ó o Sr. Ministro ca Instrução Pública, já conhecido nesta Câmara quando Ministro da Justiça do gabinete de que fiz parte. Altamente inteligente, altamente estudioso, com vastos conhecimentos que garantem a sua competência para o exercício da pasta da Instrução.

Apoiados.

Mas eu não limitei a escolha só às câmaras, fui fura delas buscar uma pessoa que pelas suas qualidades se deve impor h consideração pública.

O tSr. Ministro das Finanças é bem conhecido pela sua acção na Caixa Geral de Depósitos.

Pura resolver a questão financeira é preciisò conhecer sobretudo as condições económicas que se dão no País.

Ora S. Ex.a conhece-as como director da Caixa Geral de Depósitos, e trabalhador, inteligente e conhecedor como é, pode, e estou convencido, há-de fazer uma obra salutar para a República.

Apoiados.

Sr. Presidente: ea talvez por ser militar, mesmo no início da minha vida fui criado sempre com o espírito da disciplina e do respeito, preocupo-me sempre com a questão da ordem, convencido como estou de que não pode haver pro-gres^o, neni trabalho, nem utilidade na administração dum País desde que não seja mantida a ordem.

E assim há a considerar sempre aquela base que ó o exército onde nós vamos encontrar pessoas com características especiais de dedicação com que a República possa contar para manter a ordem quando isso é necessário.

Na pasta da Guerra está uma pessoa competente, com provas brilhantes no comando e em combates, o Sr. Vieira da Rocha.

O Sr. Ministro da Marinha, dedicado à sua arma, é um espírito republicano, que à Marinha dará os seus melhores esforços.

Creio, sem habilidades, ter falado de TDina maneira clara à Câmara sobre a escolha das pessoas que ocupam estes lu-garss.

Eesta-mo agradecer as referências amáveis feitas.