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Sessão de 8 de Agosto de W24

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dem internacional e não estava presente o Sr. Ministro dos Estrangeiros.

Julgo que nenhum mal causei ao país com eâta atitude prudente.

O Sr. Machado Sferpá:—Apoiado! Apoiado!

CTOrador: — Como V. Êx.a vê, Sr. Presidente, o Sr. Machado de Serpa com o seu «apoiado» acaba de confirmar que esse era o caminho que havia a seguir.

Além de que, do mesmo parecer foram os Srs. Herculano Galhardo e Augusto de Vasconcelos.

Falei em nome do Governo porque não era um assunto que corresse pela minha pasta e porque era necessária toda a cautela.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Aragãò e Brito: — Sr. Presidente: várias vezes já o Sr. Vicente Ramos tem falado aqui acerca da Junta Geral do Distrito da Horta.

£ O que será â Junta Geral do Distrito da Horta?

É um mito, ninguém a conhece.

Figura de facto rio papel, mais nada, não se conhece obra nenhuma dessa Junta.

Dizem que é preciso dar-lhe elementos para ela se tornar conhecida.

Estou perfeitamente de acordo, e tanto que desejo manter a doutrina do Sr. Machado Serpa.

Seja para a Junta Geral do Distrito essa percentagem lançada sobre o cabo a amarrar na Horta, mas desejo também que se mantenha uma percentagem que já estava eetabelecida a favor da Câmara Municipal da Horía, porque sem dúvida nenhuma é a Horta que mais sofre peias ua' vida económica e social com a amarração dó cabo embora vá gozar também os benefícios que lhe vai levar uma determinada percentagem.

Por isso Sr. Presidente vou mandar para a Mesa uma proposta de eliminação para que se mantenha a percentagem para a Junta Geral, mas que se conte também com unia percentagem para a Câmara Municipal da Horta. Eis a

Proposta

Proponho que seja eliminada a alínea b) do artigo 1.° da proposta da última redacção.— Aragãô e Brito.

O Sr. Vicente JRamos:—Sr. Presidente : é para dizer que concordo com a proposta euviaua para a Mesa pelo Sr. Aragãô e Brito.

Foi lida, admitida e aprovada a eliminação.

O Sr. Presidente: —Vai passar-se à

ORDEM DO DIA

O ,Sr. Eflinístro da Agricultura (Torres Garcia): — Sr. Presidente: ao Sr. Lima Alves agradeço reconhecido as amáveis . referências que fez à minha boa vontade, que aliás estão muito além do meu enfraquecido mérito e que me desvanecem.

Dirigindo-se às minhas intenções foi S. Ex.a justo.

Sou MinistFOj fui chamado para cumprir este dever a que não se pode fugir como cidadão, e como político que sou. As intenções são patrióticas, quem serve o seu país não |)ode deixar de prestar à sua Pátria todd o sen patriotismo e dedicação.

Ouvi'com toda a atenção a larguíssima exposição que S. Ex.a fez, não acerca duma proposta que ©u tivesse apresentado de reorganização do Orçamento do Ministério da Agricultura, mas sinl dum relatório que na minha qualidade de Deputado fiz sobre o Orçamento respeitante a este ano e a esse Ministério.

Mas S. Ex.a por vezes no ardor da sua interpelação, quási inverteu os papéis, e poderia supor-se que me quis fazer passar por.autor da organização actual do Ministério da Agricultura, quando eu nesse parecer tive que me subordinar ao que já estava feito sem poder dali sair para poder fazer uma organização boa ou má.

S. Ex.a achou-a má, eu também não quero neste momento dizer que é boa, digo só que, como tudo, há-deter bom e mau.

Os defeitos que S. Ex.a lhe encontrou também eu os encontrei, e isso ao deriva de essa organização não ter saído de uma assemblea que a sujeitasse a um largo estudo, fazendo intervir na discussão todas as opiniões è conhecimentos de todos.