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Diário das Sessões do Senado

extraordinária» deve ler-se «no artigo 2.° do capítulo único da despesa extraordinária».

Art. 2.° Fica revogada a legislação em. contrário.

O Sr. Presidente:—Está em discussão. Foi aprovada sem discussão.

O Sr. Ministro das Colónias (Bulhão Pato): — Eequeiro dispensa da última redacção para a proposta que acaba de ser aprovada.

Foi dispensada.

O Sr. Ministro das Colónias (Bulhão Pato): — Sr. Presidente: de harmonia com o que está preceituado na Constituição, tenho a honra de mandar para a Mesa uma proposta acerca da substituição de um vogal colonial.

O Sr. Procópio de Freitas: — Sr. Presidente: as considerações que vou fazer demandavam a presença dos Srs. Ministros das Finanças e do Interior.

Infelizmente o Sr. Ministro do Interior, depois de ter terminado a apresentação do ©ovêrno, nunca mais cá tornou a aparecer senão hoje, de fugida.

Peço porisso ao Sr. Ministro da Justiça o favor de transmitir as minhas considerações aos Srs. Ministros respectivos.

Sr. Presidente: em resultado da tempestuosa sessão que houve há tempos na Câmara dos Deputados, por causa da acquisição de discos para a cfunhagern de moeda, sendo então Ministro (ias Finanças o Sr. Velhinho Correia, o Sr. Administrador da Casa da Moeda pediu uma sindicância aos seus actos.

Para a sindicância foi nomeada' um doutor cujo nome não me recorda, que mais tarde teve de a largar por não lhe pagarem os seus vencimentos.

Foi depois nomeado outro sindicante, que separou em duas partes a sindicância : uma relativa à acquisição dos discos, e outra aos actos desse funcionário duma maneira geral. .

Tenho visto algumas considerações a este respeito nos jornais de Lisboa e num deles diz-se cue foi o Sr. Ministro das Finanças quem ordenou este procedimento, parecendo também querer dar a entender-se que a sindicância fica incompleta

e que. em breve, o Sr. Administrador da Casa da Moeda irá reocupar as suas funções.

Muito desejava, pois, que o Sr. Ministro das Finanças viesse a esta Câmara dar explicações a tal respeito.

Desejava ainda que o Sr. Ministro da Justiça fizesse o favor de transmitir ao Sr. Ministro do Interior as considerações, que vou fazer, e que dizem respeito ao .governador civil de Viana do Castelo.

Esse senhor, segundo informações que tenho, não deve merecer a confiança dos repuolicanos, visto' que ainda há bem pouco tempo favorecia a ida para Espanha de indivíduos trauliteiros e advinda de outros do mesmo género. •

Além de que tenho presente um jornal de Viana do Castelo em que tudo se relata.

E, segundo informações que tenho, esse indivíduo é um perseguidor dos sinceros republicanos do distrito de Viana do Castelo. Ora, sendo assim, não se pode admitir a permanência nesse distrito desse cavalheiro.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Justiça e dos Cultos (Catanho de Meneses): — Ouvi com muita atenção as considerações feitas pelo ilustre Senador Sr. Procópio de Freitas e transmitirei, como me cumpre, ao meu colega das Finanças, as observações de S. Ex.a

O Sr. Procópio de Freitas: — Muito obrigado a S. Ex.a

O Sr. Tomás de Vilhena: — Sr. Presidente : desejaria que estivessem presentes os Srs. Ministros do Interior e da Guerra porque a ambos desejava dirigir-me; mas, emfim, como está presente o Sr. Ministro da Justiça e S. Ex.* é uma das figuras mais proeminentes no Governo e dá sempre atenção muito delicada ao .jue nós aqui dizemos, vou dirigir-me a S. Ex.a, pedindo-lhe para transmitir aos referidos seus colegas o quê vou dizer.