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Sessão de 21 de Agosto de 1924

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co da Gama, da mesma forma transmitirei ao Sr. Presidente do Ministério o desejo do sr. Ramos da Costa, e posso assegurar que, tanto S. Ex.d como eu, faremos tudo quanto pudermos para celebrar esse centenário.

O Sr. José Pontes : — Sr. Presidente: vai terminar esta sessão legislativa. Não quero, porém, que ela finde sem saudar S. Ex.a como Presidente do Senado, cuja responsabilidade corre paralelamente á correcção extrema com que tem dirigido os trabalhos desta Câmara,

Muitos apoiados,

V. Ex.a, Sr. Presidente, é uma das mais altas figuras da terra portuguesa, que, se não fosse mesmo a sua envergadura scientífica e os seus muitos serviços prestados à Pátria, merecia a consideração de todos nós pela forma digna e ale-vantada como tem sabido conduzir os trabalhos da primeira assemblea legislativa, a ponto tal que, quer da esquerda, quer da direita, quer do centro da Câmara, V. Ex.a tem sempre encontrado provas da maior estima e sobretudo o testemunho do maior respeito.

Muitos apoiados.

Por isso, em meu nome pessoal e certamente no de todos os meus colegas deste lado da Câmara, cumprimento V. Ex.a e só desejo que os destinos desta casa do Parlamento sejam presididos sempre por uma pessoa da envergadura moral e mental de V. Ex.a, tendo nós todos, muitas vezes, ocasião de reconhecer a sua independência e a sua imparcialidade.

E eu, que acima de tudo gosto de fazer justiça, é com muito prazer que faço esta declaração associando-a às saudações dirigidas a V. Ex.a

Muitos apoiados.

O Sr. Afonso de Lemos: — Quási que me dispensava de falar, porque qualquer orador poderia falar em nome de todo o Senado.

Mas quero também cumprir um dever de consciência, praticar um acto de justiça, associando-me às saudações que Y. Ex.a acaba de receber do Senado.

No seu nome, Correia Barreto, está tudo sintetizado.

Por isso as minhas saudações.

O Sr. Cunha Barbosa: — Sr. Presidente: prestando em nome da maioria católica Homenagem à independência e imparcialidade com que dirige os trabalhos desta Câmara, associo-me com muito prazer às saudações que a V. Ex.a dirigiu o Sr. José Pontes.

O Sr. Ministro das Colónias (Bulhão Pato):—Em nome do Governo associo--me gostosamente à' manifestação de simpatia proposta pelo Sr. José Pontes. Sinto que não esteja presente o Sr. Presidente do Ministério, que com a sua palavra quente, com.palavras que não podem estar na minha voz, viria saudar V. Ex.a

Sr. Presidente: e.u tenho a honra de pertencer a esta Câmara e não será demais dizer que todos nós temos por V. Ex.a a máxima consideração, tal é a imparcialidade com que V. Ex.a desempenha tam alto lugar.

Em nome do Governo, aceite V. Ex.a as saudações simples mas muito sinceras dum velho republicano e dum camarada desta Câmara.

O Sr. Presidente: — Agradeço ao Senado ás palavras de louvor que me acaba de dirigir e que são apenas devidas à grande amizade que todos me têm.

E bem fácil dirigir uma Câmara como esta, que se pode considerar modelar. As tradições do Senado têm-se perpetuado até hoje.

A nossa Câmara pode servir de exemplo às câmaras estrangeiras. Assisti a sessões em câmaras estrangeiras, como na Câmara dos Comuns de Inglaterra e na Câmara de Viena, e nesta vi barulhos bem superiores aos quem têm havido no nosso Parlamento.

Agradeço mais uma vez as boas palavras que me dirigiram devido à amizade que todos me têm, naturalmente por ser o mais'velho.

Está ainda pendente da outra Câmara um projecto de lei sobre estradas. Talvez o Governo precise da aprovação desse projecto.

Vou interromper, por isso, a sessão, mesmo porque teremos de reunir o Congresso se algumas das emendas do Senado não forem aceitas pela Câmara dos Deputados.