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Diário das Sessões do Senado

balho intensivo a que o obrigou a saa obra.

Mas fazsr o tabelamento como nós G temos feito é uma cousa de tal crdem grotesca e inútil que a não pode fazer c Sr. Ministre da Agricultura.

A^em d sp c is uma no vá. notícia em quo se dizir. que S. Ex.a tinha nomeado uma comissíLo tendo apelado para T Árias eom-petêncks. er.íre as quais para a do Si. Tavares í.3 Carvalho.

Eu nãc quero senão fornecer a S. Ex.a ensejo para dizer ao País se e-ssa notícia é exacta.

Qucuto acs dois grandes problemas -versatlcs por S. Ex.a no seu discurso, o de prcf^-í-.c de energia e o de produçLo das su1.; si s t anciã s essenciais paro, a nossa vida, sãc de facto os dois máximos problemas do economia nacional.

Perleitr.EientQ, mas não estou complo-tamenío cê acordo com a técnicc. com nuo S. Ex.c procura resolver algias desses problemas.

Terioã de resolver os assai tos reais depressa, e para isso temos de encontrar meios çue L primeira vista só afigurem difíceis d L* realizar, mas que" eu desejaria muito cae S. Sx.a preferisse.

Já es estudou naturalmente.

Disss S, I£x.a que para algumas das obras rc-farí-ctes à produção ("o ?norgia seriam pr; c!sos dois milhões de libras, e para f. reforma agrária disse também qre eram precisas somas consideráreis.

(jPois seria possível obter capitais pp.rs, essas obras? Eu digo que sim.

Se S. Ex.a dentro ein pouco tivesse ocasião de melhorar de algum modo r.s condições económicas de vida portuguesa e aproveitasse a melhoria inevitável dos mercados monetários estrangeiros, aproveitando-se iábilmeníe a ocasiílo, eu não creio que fosse muito difícil obter no estrangeiro empréstimos para estes fins redentores.

O que era necessário era que isso fosse feito por pessoas que tenham estudado o assunto e estejam dispostos^a resolvô-lo.

Aludiu S. Ex.a à necessidade de se criar uma elite para a resolução destes assun+os.

Perfeitamente.

Mas continue S. Ex.a pregando; ec na,o> digo que pregue desse lugar já porque o Ministério está bastante combalido já por-

cue ali, só continuasso, S. Ex.% que no tempo das Constituintes, Parlamento que foi dos melhores, ia passear ao longo das olaias as suas indignações, o que não fará S. j£x.a se estiver sempre nesse Ministério è com a companhia que tem, não porque não tenha como companheiros pessoas mirto inteligentes e distintas, mas porque as suas doutrinas são antagónicas.

Disse S. Ex.a que o seu projecto agrar rio làcihncnte produziria resultados pregando o bolehevismo pelo Alentejo fora.

Duvido que S. Ex.a o conseguisse, se o quisesse fazer, como dis?o que não qusre.

Xá Eússia prègaram-se essas doutrinas, 8 c resultado não foi a prosperidade do País.

Antes, para melhorar a situação, tem sido preciso voltar a velhas doutrinas, abolindo es sistemas atrabiliários, que tinham falido.

O Sr. Lima Alves: — Sr. Presidente: passei uma semana inteira na cama, doente, e conservo-me ainda combalido; mas, porque estava inscrito desde há bastantes dias para quando estivesse presente o Sr. I',íinistro da Agricultura, não quis faltar aqui ontem, pela primeira vez que saí da carne.— e hoje.

Estou, por consequência, na pior das condições, sobretudo se porventura alguém quiser comparar as palavras que vou dizer, baças, sem elegância, com as palavras brilhantes e entusiásticas proferidas "há pouco nesta casa do Parlamento pelo Sr. Ministro da Agricultura.

Kunca tive relações com S. Ex.a

Suponho que nunca trocámos unia palavra-. No emtanto, sou homem que tenho obrigação de ter alguma cultura e quem quer que seja culto úão pode alegar ignorância dos elevados méritos do Sr. Ministro da Agricultura.

Conheço-os bem. Uris e outros são suficientes para eu, com a maior sinceridade, dirigir daqui a S. Es.a a afirmação da rninha muita consideração e do meu grande respeito.

Quando pedi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Ministro da Agricultura tinha dois fins: fazer um pedido a S. Ex.a Q fazer-lhe uma pregunta.