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Diário ãas Sessões ao Senado

interesse em vê-lo, ele está à sua d'!spo-sição Qo"m?u Ministério.

Quíinto iio assunto que dizia respr-ito a fornecimento e distribuição de farinha, dói imediato conhecimento ao Sr, Minis tro da Agricultura, que tem recebido as informações directas, e tem também estada em comunicação com o Sr. governador i?:.vii. de forma a regularizar o assunto-

Não sei se o Sr. Ministro

O que garanto a S. Ex.a é que, não só neste assunto, como em todos, í»-nlio dado sempre as mesmas instruções às autoridades administrativas para que não se intrometam de fornia alguma, na vida das câmaras municipais.-

E foi daí que resultou a sua intervenção.

O Sr. Joaquim Crisóstomo (em aparte)'. — A moagem só em trigo ganhou 500 contos.

O Orador:—S. Ex.a vem dizer-ni3 que o Sr. governador civil da Horta e a moagem são uma e a mesma cousa?

O Sr. Joaquim Crisóstomo : — Estão identificados, porque estão em raaito ao£.s relações.

O Orador:—Mas veja S. Ex.a qur. nós os dois, por exemplo, podíamos viver aas melhores relações e não esíermos aaia identificados.

No emtanto creia S. Ex.a que om quanto eu estiver na pasta do interior :ião consentirei que as autoridades, que r^pivsciiTam o Governo em qualquer situjição si1 :n-trometam na vida dos corpos administrativos.

Creia também S. Ex.a que me informarei mais co m p lotam e n te, po!s até a gera as informações que tenho são as do Sr. Sr. gvernador civil, e levarei depois essas informações ao conhecimento de S. Ex.a

O Sr. Joaquim Crisóstomo (iiiferro-rípcn-do):— Faz-me S Ex.a um grande _í;vor. E poderei até nossa ocasião provar muitas cousas a S. Ex.a, entroelas, por exemplo, a do Sr. governador civil proibir a

importação de manteiga a pessoas que nto são da sua grei. a do só conceder passaportes a pessoas amigas, etc.

O Orador: — Permità-me S. Ex a, Sr. Sen;i(ior, que estranha qu»1, tendo S. Ex.a conlieciiTíonto desses factos, só ago/a mós venha participar. ^

II ó. mais tempo que S. Ex.a me deve-ri:i ter informado desse assunto para eu cumprir com o meu dovrr.

Espero, portanto, que S. Ex.a no mais curto prazo de tempo me faça a demonstração cabal do que avançou.

O orador não reviu '

C Sr. João Crisóstomo:—S. Ex.a primeiro manda inquirir. Não havendo prova, é q;ie tem então o direito dojne pedir a demonstração dj que afirmei.

O Sr. Ministro da Agricultura (Amaral Reis):— Sr. Presidente: se bera que seja um dever que se impõe aos Ministros o virem à Câmara prestar esclarecimentos acerca cos factos para que é chamada a sua atenção, devo declarar que não tenho presentes os elementos .para poder satisfazer ora absoluto S. Ex.a

S. Ex.a não me avisou de que trataria deste assunto, e tenho imensa pena que a^sim seja, porque t rilio telegramas, não só do Sr. governador civil da Horta, como também do director dos Abastecimentos, sobre o assunto..

Logo que recebi o telegrama da Câmara reclamando pela forma como foi feita a distribuição da farinha, telegrafei ao Sr. governador civil, não só chamando-lhe a atenção para a reclamação da Câmara, mas aind'1 pedindo lhe informações sobre a necessidade de uma importação de roais LÍOO toneladas, porque, como S. Ex.a sabe, a lei manda-me ouvir a comissão especial do abastecimentos.

Afirmou S. Ex.a que o regime da Horta não é o que mais se coaduna com os interessas do distrito.

E a primeira vez que ouço uma tal afirmação.

jSe, houver qualquer reclamação nesse senlido, serei o priirjeiro a estudar o as-suuio ("avidamente, a fim de ver se há necessidade de modificar esse regime.