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Diário das Sessões do Sen-ado

suas pastas, não tem dado ocasião, embora todos os Ministros da Guerra que tem havido a tenham procurado tentar, a que se organize um plano das obreis a realizar no exército no sentido de o aperfeiçoar.

Para este desenvolvimento se trabalha, é uni dos assuntos que mais nos preocupam, ao qual daremos toda a nossa actividade e todo o nosso carinho.

Se nós conseguirmos ir dotando o exército com todos os elementos que lhe são absolutamente necessários para que oficiais e soldados tenham um trabalho profissional mais intenso, e tragam o seu espírito mais preocupado, ó fora de dúvida que s<_ p='p' de='de' as='as' ordem='ordem' em='em' atenuarão='atenuarão' muito='muito' preocupações='preocupações' política.='política.'>

De reconhecer é que esto doscontenta-monto do exército e da mariaha resulta das suas actuais deficiências.

Não se julgue que o GovOrno doscurr, os interesses nacionais e não procura por todos os meios desenvolver e aperfeiçoar o exército.

' Termino, dirigindo as minhas saudações ao Senado c repetindo quo, emqunn-to ocupar este lugar, só porventura qualquer ineu acto levantar no espírilo de V, Ex.as a idea de qualquer falta, ele será motivado ou por esquecimento, ou por des-conhecimonto de qualquer praxe, e nunca porque seja o meu intuito faltar ao respeito e consideração que devo a uma das casns do Congresso.

Disse.

O urudor não reviu.

O Sr. D. Tomás de Vilhena:— No exército ou em outra qualquer actividade pública entendo que é necessário principalmente atender a uma questão muito gravei a questão da competência.

A competência sobreleva tudo.

Há muita gente que não é política, mas que tem um grande valor e uma grande competência nas profissões a que se dedicaracn.

E, contudo, essas pessoas são postas de lado, porque se tem com prendido que isto de fazer «política republicana» é estar a dar proeminência a políticos militantes.

Ora aqui é que ostá o erro.

Entre essas várias pessoas que mourejam há. algumas ojie não são militantes^

mas que têm uma grande competência e valor.

Ora o que eu desejo ó que não se ponham de parte pessoas de verdadeira competência e de verdadeira utilidade técnica nas profissões a que se dedicam para em seu lugar se colocar nas alturas um sujoito qualquer que é um grande arruaceiro ou um grande eleiçoeiro.

Evidentemente que eu nunca diria ao Sr. Ministro da Guerra para pôr inimigos das instituições - a comandar o exército. Isso seria um disparate e eu não digo disparates.

Agora o que digo é que nas variadas profissões se encontram muitas pessoas que acatam as instituições e que, por não pertencerem ao «grupo dos 13» ou outros semelhantes, são sistematicamente postos de lado.

E a isto quo eu chamo a «política ro • publicana», e S. Ex.;L que ó uma pessoa ri e juízo e inteligente concordará comigo, embora S. Ex.il tenha alguma vez, sem querer, de fazer determinadas cousas, etc. . .

Nós sabemos o quo são estas cousas.

Pelo quo respeita ao que eu disse acerca da falta do tudo que o nosso exército precisa, creia V. Ex.a quo eu o disse com muito sentimento.

Esteja a República, ou esteja a monarquia, sou português e queria que a minha Pátria estivesse preparada para se defender de quem quer que seja.

Disse eu há pouco que não felicitava o Sr. Ministro da Guerra por tomar conta da sua pasta neste mornen^o

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E porque S. Ex.a, que é um homem viajado e inteligente, muitas vezes se há--de encontrar privado de dar remédio pmnto e necessário a certas cousas e há--de sentir momentos de muita amargura.

Aqui tem S. Ex.a porque é que eu não o felicito por estar sentado nessas cadeiras.

O orador não revia.

O Sr. Ministro da Guerra (Mimoso Guerra) : — Sr. Presidente: ao falar pela primeira vez nosta Cíimara, é com todo o respeito e com a maior consideração que apresento a V. Ex.a o ao Senado os meus respeitDsos cumprimentos.