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Diário ff as Sessões ao Senado

Ministério, do novo titular da pasta da Guerra.

A esse respeito eu nada teria qce dizer, porque, respeitador da praxe, sei que incumbe aos leaders semelhante missão.

Mas en, Sr. Presidente, fui também dos que protestaram contra o não t*e ter cuo-prido aquela praxe da apresentação referida mais cedo, e, como o Sr. D. Tomás de VLhtíoa, tenho de, como se costuma dizer, varrer a minha testada.

Calculava eu que o Sr. Presidente c. o Ministério nem faltaria, nem desconheceria essa praxe para com o Senado.

Todavia, permita-me V. Ex.1 e o Senado que eu lhes diga que me custa som-pre, como Senador que sou, que s?ja por qualquer motivo demorado o cumprimento dessas prr-xes parlamentares.

Ouvi com o maior respeito as palavras, não de defesa, mas simplesmente de explicação,'dadas pelo Sr. Ministro do Interior, assim como ouvi depois a jusiitícr,-ção feita pelo Sr. Presidente do Ministério a tal respeito.

Digo a V. Ex.as, com a franqueza que me caracteriza e que costumo pôr nos meus r.ctos, ene nenhuma das explicações referidas me satisfizeram em absoluto.

O Sr. Ministro da Guerra fui apresentado à Câmara dos Deputados antes do interregno parlamentar.

Talvez aes*

E, se o nuo houvesse, deveria ag^ra ser um dos primeiros actos de S. Es."

Se falo neste assunto é para dizer que as minhas palavras de há pouco não significam menos consideração pelo Sr. Presidente do Ministério, que consiúero pessoa da maior correcção, nem o menor desprimor para com o novo Ministro da Guerra, que sei ser um militar brioso e inteligente. Mas frisam apenas o respeito que exijo, e estou certo que o exigirão todos os meus colegas, pelas praxes parlamentares respeitantes à Câmara do Senado.

Tenho dito.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro das Finanças (Vitoriuo Guimarães); — Sr. Presidente: creio bem que o Senado

ficct: satisfeito com as explicações que dei quando pela primeira vez hoje tive a lionra de talar nesta Câmara.

Efectivamente, Sr. .['residente, não podia passar pela mente de nenhum Sr. Senador, depois das afirmações que cons-taiitemenie aqui tenho feito, da maneira como trilho procurado cumprir com o meu dever, a idea de que eu teria menos consideração por uma das Câmaras do Co gresso.

E uào digo ektas palavras para que mereça qualquer louvor ou agradecimento, porque para isso i:.ão há motivo.

Estando numa república parlamentar democrática no sistem-i bi-camaral, o meu dever ó prestar todas as informações, sa-tisíitzer todos os pedidos que me forem feitos nas Câmaras, e ao mesmo tempo prestar sempre aos representantes do Poder Legislativo toda a minha homenagem e todo o meu respeito.

NSo havia portanto do forma algnma, nem podia haver o propósito de ter menos respeito pelo Senado.

Mas. !Sr. Presidente, qnási que tenho que louvar ou agradeeer o ter-se levantado ôste pequeno incidente mais uma vez o Senado me quis dar uma tam grande prova de deferência e consideração.

Todos os oradores que usaram da palavra, mesmo aqueles que, porventura, n£c aceitaram muito bem as explicações que eu tinha dado, falaram com tal correcção que muito me sensibilizou, apresentando lhes por ôsse motivo os meus agradecimentos.

Tenho também de agradecer ao Seriado a forma como recebeu a apresentação do Sr. Ministro da Guerra, embora outra cousa eu não pudesse esperar, porque conheço bem o espírito justiceiro de todos os Srs. Senadores- e, portanto, do outra forma não podiam receber o Sr. Micistro da Guerra, o grande homem de bem, o dedicado militar, o valioso' elemento, que é o Sr. coronel Mimoso G uerra.

Aproveito a ocasião para me referir ao do leve a algumas afirmações que aqui foram feitas.