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Sessão de 3 de Junho de 1020

não tiveram outro objectivo senão o do ser agradável ao G,ovôrno.

Posto isto, si-na taltar-a todas as praxes e ato doveres dr? cortesia não dirigir ao Sr. Ministro da Guerra os meus cumprimentos.

Faço-o tanto mais à vontade quanto 6 certo que até hoje não tinha conhecimento1 da existência de S. Ex.'1 a u ao S«T pelo título de coronel Mimoso que di/.iam's''r uma pessoa da maior cpmpe.fência técnica e profissional, o tanto assim que estava até enc.-i r rogado de uma missão de serviços geodésicos.

Tenho a certeza de que o Sr. Virorino Guimarães, ao° ter convidado o Sr. coronel Mimoso, o fez no sentido de evitar que tomasse vulto a especulação, que cor-ria a respeito do exército, a pomo d<_ corno='corno' só='só' a='a' antever='antever' em='em' todas='todas' p='p' as='as' se='se' militir='militir' na='na' lisboa='lisboa' unidades='unidades' já='já' província.='província.' indiscipl='indiscipl' não='não'>

O passado do V. Ex.a, Sr. Ministro da Guerra, não o conheço, mas é fiador bastante dele a escolha que o Sr. Presidente do Ministério foz da pessoa de V. Ex.a para vir ocupar a pasta da Guerra no oacíual momento, depois duma subversão leita pelos ami^o5 da ordem, (pie eram os sustentáculos de grande parte d;is figuras importantes da República o em que entrou esse homem da ordem, o Sr. Raul Estoves, para o qual todos os Ministros da Guerra apelavam e nomeadamente todos os Ministros do Interior o Presidentes do Ministério.

Desde que esse mito desapareceu tenho a certeza de quo a V. Ex." taci l é exercer a disciplina ern todas as unidades do exército.

A grande ordem escondida, do Sr. Raul Estoves. de Sapadores Mineiros, da alta engenharia, aquela quo só manconr.inava com as forças vivas e alguns republicanos conservadores, a essa é que era difícil V. Ex.;i aplicar o tal botào eléctrico.

É difícil a pasta da Guerra no momento em que as classes militares sã agitam.

Não sei se é verdade, quo as várias classes militares levaram ao conhecimento do Sr. Ministro da Guerra a exiguidade dos seus vencimentos, .e o d.-sejo de ver satisfeitas as suas reclainaçft s de aumento de vencimentos para a^sim poder haver tranquilidade nas suas -unidades. Isso saberemos da boca do Sr. Ministro

da Guerra, quando S. Ex.a se der por habilitado a ropouder à inteipelação do Sr. Mendes dos Ruis.

,. eria bom não esquecer também a situação dos funcionários civis, porque uns e outros estão actualmente sacrificados. O preço dos géneros necessários à vida, Sr. Presidente, mantém-se o mesmo de quando a libra estava a 150500.

Na qualidade de funcionário civil, interessa-me a questão do aumento dos vencimentos aos funcionários militares porque, conseguido asso, mais próximo estará O aumento aos civis.

Posto isto, acoite oO Sr. Ministro da Guerra os meus cumprimentos e os votos que faço pela sua boa administração da pasta da Guerra ao lado do Sr. Presidente do Ministério, ainda que isso cu.íte o alguns membros do Partido Republicana Português e mesmo a alguns membros das ©posições republicanas, àqueles que se não satisfazem só em que se faça administração pura e sã.

O orador não reviu.

O Sr. Catanho de Meneses: — Sr. Presidente: depois de ouvir o discurso do Sr. Ribeiro de Melo, com a atenção com que sompre o ouço, permita-me S. Ex.a que lhe diga que, se a influência da sua palavra e do seu verbo, fosse bastante para conquistar a razão. S. Ex.1'1 tinha conquistado hoje as palmas da vitória.

S. Ex.a disso cousas que só no entusiasmo da palavra podia ser levado a di-zor.

A palavra às vezes é tão bela em S. Ex.a que me parece que S. Ex.a, como eu, como todos nós, se torna seu próprio admirador e, extasiado, na, contemplação ^da sua palavra, falta à lógica, porque S. Ex.a assegurou, disse-o mais de uma vez, repisou, que ou tinha vindo defender o Governo, a minha dama, que vinha, como pertencendo à maioria, terçar armas em favor do Sr. Presidente do Ministério.

Interrupção do Sr. Ribeiro de Melo que não se ouve,

O Orarlor: — Se S. Ex.a não me acredita está-mo dando razão porque o afirmou.