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Sessão de õ e 9 de Junho de 1925

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O Orador: —Ê uma admoestação. Disse mais S. Ex.a:e a direcção geral que .mandou para lá um ofício em que nem sequer se lhes dizia qual era o novo horário. • .

Continua lendo.

Per aqui já S. Ex.a vê que ela lhes comunicou qual era o horário, das 10 ás 4.

O Sr. Costa Júnior:—,rV. Ex.a dá-me licença?

Não foi isso que eu disse.:

O que disse foi o seguinte: o horário começava às 10 horas e os professores como são obrigados a 6 horas de serviço. ..

O Orador: — Então descul-me Y. Ex.a mas não foi isso que entendi.

Continua lendo.

Depois diz S. Ex.a: «e portanto estes professores prevaricaram novamente ; tornaram-se a dirigir ao Sr. Ministro da Instrução sem ser por intermédio da ins-peção»,

Eu passo a ler a V. Ex.a o segundo requerimento.

Deste S. Ex.a não teve conhecimento.

Leu.

O Sr. Costa Júnior: — Esse requori-mente seguiu por Leiria, não foi pelas Caldas .da Bainha.

Orador: — É porque o inspector das Caldas cia Rainha está sendo sindicado pelo inspector geral e com frequência deixa as Caldas pai;a vir ato Lisboa.

O Sr. Costa Júnior:—éQue data tem esse requerimento, .pode-me V. Ex.a di-•zer? . . ..-.'.,

O Orador: — É de 12-de Maio. ,

. Estes professores em 12 ,dè Janeiro reclamaram à Inspeção Geral.

Em 14 de Janeiro foi enviado ao inspector o ofício para ele. modificar o horário, e elo não se.-importou com a ordem, não lha comunicando. ' !.

A 12 de Maio ainda -os professores reclamavam. • .•

Qiiere dizer, passaram .quási seis . me-sos sem ser cumprida- a -ordem da dire-ção geral onde só dizia que-às 10-hor.as

deviam começar as aulas e não às 9 e rneia como esse inspector deliberava.

Sr.-Presidente :• ainda agora o Sr. Costa Júnior afirmou que, talvez, o Sr. Director Geral não mo tivesse levado todos os documentos.

Eu tenho de fazer a afirmação de que S. Ex.a me levou todos os documentos, prestando assim justiça ao sou carácter.

' O Sr. Costa Júnior: —<_:Levou-lhe p='p' leu.='leu.' oste='oste' documento='documento' também='também'>

O Sr. Presidente: —Eu tenho que pro-venir o Sr. Costa Júnior que isto não é uma 'interpelação, o que temos de entrar na ordem do dia.

O Orador : — Se a Camará me desse licença, eu,desejava continuar á falar pnr-que se trata' da defesa de dois profes&o-.res e & justiça tem do fazer-se não só ;ios grandes mas também aos modestos funcionários.

Vozes: — Fale, fale.

. O Orador: — A Direcção Geral dizia:

Leu.-

N'o momento • cm que o requerimento foi feito estava nas Caldas da Eainha c inspector sindicante.

O.Sr. Costa Júnior: — Não

mandá-lo pela inspeção . . .

quiseram

O Orador:—E inuifo bem porque hnn-'ve um tetnpo em que este inspector esteve suspenso por .efeito da sindicância.

O'SK Costa Júnior:;—Mas negse tem-pp não estava.. • .' •

• .n<_-> . . : • '

. ,O-Orador:---Eusdevo dizer a V. Ex:s /que o. funcionário..em questão, inspector que eu aliás não .conheço, adulterou e.so-tíiegou-as ordens áç -seu superior hierár-. quico. -;•- .• •• i . • •• . • • :• "•-

- Deveria ter osso funcionário cumprido •a,-ordem da Direcção Geral, primora-'mente,"O*depois reclamava se ajulgj^.-e