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Sessão de 26 de Junho de 1925

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. Isto para pouco mais chega do que para beber e para se lavarem em pouca água.

Se S. Ex.a dissesse de 90 litros tirar aquilo que se gasta nos usos industriais e municipais, fica mais ou monos, isto: l metro ou 2 por habitante.

£ E diga-me S. Ex." se isto é muito?

O Sr. Carlos Costa:—Já tive ocasião de dizer que era pouca água,.

O Orador:— Isto é no inverno.

Chega o verão, começam as regas nos jardins e nas ruas, bebe-se mais e lava-se mais e a água em lugar de crescer de-minui.

Ela que já não é muita no inverno/ quando chega o verão deminui, visto trazer monos água o caudal das águas livres.

O Sr. ,Carlos Costa:—Isso não influi absolutamente nada na água que vem para Lisboa.

, .O Orador:—Não foi boa a prevenção dos engenheiros e do Governo que aprovaram o contrato quando naquela data se mandaram fazer os sifões com unias dimensões tam mesquinhas.

Devia prever^se o aumento

De 1880 para cá, veja S. Ex.a quanto aumentou a população, o desenvolvimento

Em Berlim e Bruxelas podiam empregar essas águas dos canais, o mesmo Amsterdão, mas nós não podíamos fazer isso porque as águas são calcáreas.

Apesar de ter examo de zoologia, e tor obtido vinte valores de classificação nesse exame, não- me considero técnico e-consultei para isso um condiscípulo meu, que é uni distinto lente da Universidade de Sciências, que me informou sobre a parte zoológica.

O Sr. Presidente (agitando a campainha) : — Como há um Sr. Senador que pediu a palavra para antes de se encerrar a sessão, S. Ex.a fica com á palavra reservada para a próxima sessão.

O Orador: — Se V. Ex.a me permite, falarei apenas maisi cinco minutos.

Posso afirmar a V. Ex.a quo, com

os meios actuais de que dispõe a Companhia, não direi financeiros, mas com a tubagem e canais que ela dispõe, não pode-mèter mais água; mesmo levantando o nível para aumentar a velocidade de esgoto era uma maior despesa da canalização; é uma questão importante, e para isso ouvi a comissão de melhoramentos de serviços

hidráulicos. ,

;

O Sr. Carlos Costa (aparte}-.—'Varia-díssimas soluções foram propostas à Companhia, uma das quais era essa.

O Orador: — Quis ouvir sobre ó assunto esto meu amigo da Administração-Gerai dos Serviços Hidráulicos, um engenheiro distintíssimo, que se tem dedicado ao estudo deste assunto; tenho pena de não poder ler agora essa exposição notável que ele faz sobre o assunto.

Na ocasião oní que conversava com a administrador dos serviços hidráulicos, o administrador das estradas contou-me um facto sucedido nas Caldas.da Rainha. Um proprietário levantou um açude e as águas desapareceram.

E necesário estabelecer um certo equilíbrio.

Mas há mais. Disse o Sr. Carlos Costa que, aumentando a velocidade dos líquidos, não teríamos que estudar a resistência. E disse S. Ex.a ainda: que poderíamos aumentar a velocidade pela pressão exercida sobre os líquidos.

• E uma cousa curiosa aumentar a pressão sobre o canal!

O Sr. Carlos Costa: — O que disse • foi altura de carga. Deficiência na minha "exposição. Eu bem sei que o canal tem respiradouros.

O Sr. Presidente: — Fica com a palavra reservada o Sr. Ministro do Comércio.

O orador não reviu.

. l Antes de se encerrar a sessão