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Sessão'de 10de Julho de 192õ

ram não tiveram constante contacto com os altos-dirigentes do país,

• Todos os parlamentares devem, amanhã e depois, ir assistir a esse esboço de. jogos Olímpicos. Espero lá todos;

• Para entrada basta o bilhete1 de parlamentar. Os rapazes ficarão satisfeitos vendo ali os representantes do Parlamento, que têm sido de. extremo e penhorante carinho para com a educação física. . •

O Sr. Ribeiro de Melo:—É entrar.

O Orador:—Sim, ó entrar-um pouco de luz e energia no meio da perversidade de sentimentos em que .todos se esfacelam uns aos outros na -conquista de posições para que não têm direito.

Há necessidade absoluta de levar a Pátria portuguesa a robustecer a sua gente.

Entrai, pois, no nosso convívio, que melhor do que este se não encontra; nele não há ódios, há só boa camaradagem. •

Tenho dito.

• O orador não reviu. .

O Sr. Ribeiro de Melo:— Sr.- Presidente :. pedi a palavra somente para agradecer ao Sr. José Pontes o delicado e aten--cioso convite que acaba de fazer aos seus colegas .desta Câmara.

Pela minha parte lamento não poder • comparecer porque.já tinha o dia"de.amanhã reservado para outros mesteres..

Mas, Sr. Presidente, o Sr. José-Pontes-esquecesse da via pela qual o seu convite deveria ser encaminhado, porque é praxe e é do protocolo desta casa do Parlamento, que.os. convites endereçados aos Srs. Senadores* sejam feitos- pela presidência, desta ca'sa* • ••••

O" entusiasmo do. Sr. José Pontes vai até ao ponto de nos convidar a entrar no certame desforça,'mas francamente eu não sei bem se nós vamos na nossa qualidade . de Senadores ou, .se ali comparecermos, seremos-recebidos apenas como espectadores. . - , • . .-•-.--•

•Era pretíiso, portanto, que o Sr. José Pontas- esclarecesse se faz o seu convite oficialmente em nome da associação que •

promove o certame no Campo Grande ou no Lumiar — S. Ex.a não foi. também completo neste ponto — ou se é apenas uni mero convite que S. Ex.a faz coma um dos paladinos destes jogos.

Tenho dito. •

O orador não reviu.

• O Sr. Roberto Baptista: — Sr. Presidente: pfdi a palavra para quando estivesse presente o Sr. Presidente do Ministério ou algum dos membros do Governo, porque desejo referi r-me a um assunto do capital importância e que sobremaneira interessa -à Nação.

Trata-se do pagamento da. nossa dívida de guerra à Inglaterra.

Eu não me referiria a este assunto se não tivesse visto, há poucos dia-s, rios jornais, um telegrama em que se dizia que o Governo britânico havia chamado a atenção dos Governos aliados, de quem era credor, para o pagamento da dívida de guerra, e não teria pedido a palavra sobre este assunto, apesar deste telegrama a que acabo de1 me referir, se não tivesse. lido ontem, ou anteontem, num jornal da noite, um telegrama da Ha vás em que se dizia que o Governo português e o Governo francês já. haviam respondido ao • Governo britânico acerca do mesmo assunto.

Devo mesmo, dizer a V. Ex.a, Sr. Presidente, que, na parte respeitante à resposta do Governo português, se ela é-verdadeira, merece o meu reparo, porque ó tam ambíguay tam nublosa, que não chego a concluir cousa alguma dessa resposta. ' • ' •

Fazendo hoje no Senado estas considerações, não -desejo pôr forma alguma que o Sr. Presidente do Ministério a elas responda. • .

S. Ex.a -tomou conta do Governo há poucos dias, e é natural que não tivesse • ainda tempo para sé inteirar dos assuntos que correm pelas diferentes pastas..