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Diário das Sessões dó Senado

• Melhores esclarecimentos sobre o assunto virá em breve,; o Ministro da respectiva pasta dar ao Parlamento, porquanto, felizmente, já se encontra um pouco melhor.

Pelo que respeita à aquisição de artigos por coata das reparações, torna-se, a -meu ver, necessário regulamentar o as-.sunto para se não dar.o caso que se está dando de cada Ministério estar a comprar -aquilo que lhe vem à cabeça.

Se estivesse no Governo aceitaria a •proposta depois de a ter estudado, porque a nossa dívid;\ seria paga-depois em reparações.

Se isso se tornasse outra voz possível •parece que era um bom caminho.

Não posso acrescentar mais palavras do que aquelas que acabo de proferir e tenho de me habilitar com outros colegas •para responder a uma interpelação sobre 'O mesmo assunto anunciada na outra •Câmara pslo Sr. Pinto Barriga, e qaanc.o tiver essas informações virei também dá--las ao Senado, porque esta Câmara tem tanto direito como a outra de saber o que se passa a tal respeito. " Tenho dito. , O orador não reviu.

- O Sr. Carlos Costa: — Sr..Presidente: pedi a palavra para me dirigir ao Sr. Ministro do Comércio; e sendo a primeira vez que.me dirijo a S. Ex.a, depois que ocupo aquele lugar, apresento-lhe os meus cumprimentos e desejo-lhe as maiores facilidades na gerência da sua pasta.

Pela pasta de S. Ex.a correm entre os vários problemas dois interessantes.

Um deles de grande importância e de interesse geral, -o das estradas, outro de interesse restrito à capital, que é o problema das águas.

Ao- passo que o primemxé-de uma difícil -sulução, o segundo é de uma grand-a facilidade: pretendem torná-los numa co'isa assustadora, com o enorme reclamo que a Companhia interessada nesses serviços tem feito. • •

"S. Ex.a assistiu, como membro desta Câmara, a uma interpelação dirigida ao seu antecessor, e que teve lugar nos dias 24 e 26 do mês passado. t Nessa interpelação fiz acusaeiies à Companhia; creio que "S. Ex".a,as ouviu. • - - '-• - •-•'.•:.-

O colega de S. ±!^x.a usou da palavra •somente 10 minutos no dia 26," apenas tendo tempo de iniciar a resposta à minha interpelação, -porém como não há solução de continuidade de Ministros, embora saísse o seu antecessor, continua -a haver um Ministro do Comércio, e desejava que S. Ex.a se preparase para continuar a interpelação antes que terminasse a sessão legislativa, porque o assunto exige resoluções enérgicas e rápidas.

Uma das acusações que formulei contra a Companhia foi a íalta de -depósito-de uma quantia muito importante, no estabelecimento bancário do Estado, Caixa Geral ds Depósitos, e em virtude- dessa indicação o antecessor de S. Ex.a publicou a portaria n.° 4:443, que vem no Diário do Governo de 30 de Junho, determinando à Companhia das Aguas de Lisboa que entrasse imediatamente na Caixa Geral'de Depósito com essa verba.

São três mil e tantos contos, segundo me dizem, e mais os juros respectivos, desde que a Companhia passou a receber a diierença de preço do custo da água, nos termos do- inconstitucional decreto « n.° 8:634. .

São decorridos dez dias, e até ontem às 18 horas a Companhia ainda não tinha entrado com essa verba> no cofre da Caixa Geral. ....

Desejava pois que S. Ex.a me informasse se hoje-já 'se fez essa entrega, e na hipótese negativa qual a atitude que S." Ex.a.vai tomar contra a Companhia, que guarda num banco essa importância, não cumprindo as disposições da portaria n.° 4:442.

Muito desejaria que V. Ex.a 'me informasse sobre esse assunto. -

Tenho dito1. \

O orador não -reviu.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Gaspar de Lemos):—Sr. Presidente: sendc esta a primeira vez que uso da palavra deste lugar da Câmara, cumpro muito gostosamente.o.dever de apresentar os meus cumprimentos a V. Ex.a e aos meus ilustres colegas.