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Diário das Sessões do Senado*

O Sr. Ministro do Trabalho é um meu conterrâneo, 'herdeiro' de um nome liberal, de uni grande homeni da Constituição.

Mesmo que S'. Ex.a hão fosse herdeiro desse nome • ta m digno teria de inim â mesma • expressão carinliosà, porque se trata de um conterrâneo.

Sabe S. Ex.a que todas'as vezes que ç> nosso -distrito' da Guarda'leva às cadeiras' ministeriais um dós seus filhos mais-dilectos, maré queridos, -todo esse distrito embandeira em arco e Foíiio de Algodres> qu'e é a terra da- naturalidade do Sr. Mi-1 riistro do Trabalho', estando em lesta, sabe que todo- o distrito :p acompanha na homenagem a .esse; filho' e espero 'que S. Ex.a não deixe, secar as fontes desse distrito, nem fechar ;os seus 'cemitérios. '• Essas -povoações, que há -tanto tempo andam pedindo subsídios ou- para reparar as fontes já mouras:'que: trazem águas salobras para a povoação ou para reparação dos seuâ'cemitérios,.esperam que seja' agora chegado o momento 'de o Sr.: Minis-1 tro do Trabá&o deles se lembrar tara-' bem,- não se esquecendo1 porém doutros distritos que estão'em igualdade de circunstâncias. ' ": '•'"':'

Más que o maior quinhão vá p ara'Q: nosso distrito,'que tem sido esquecidopa-: los-antecessores de S: Ev.a) "Do Sr. Ministro das Colónias, a quem' não tenho a honra de conhecer, dizem-me"' as informações colhidas em conversas políticas -que sé 'trata de um português áe' lei e. de uma pessoa niuitò afeiçoada às instituições republicanas.

Se assim 'é/ os meiis cumprimentos:

.Do Sr. Ministro da Guerra, nada como Os -homens que uao têm pagas na língua e que usam da máxima franqueza em to-' dos os seus-actos. • :

Quis o acaso da política e sobretudo, das pugnas parlamentares que eu tivesse de resolver uma pendência de honra com o' Sr. Ministro da Guerra, por palavras publicadas nos jornais, 'mas não proferidas por mim. : ' •

A pendência' rcsolveu-se com honra para ambas as partes, mas com maior honra, se possível é, pára mim, porque nunca foi meu propósito desiriereccr-do carácter do'Sr. Ministro da Guerra e rúuiío monos' esquecer a larga folha de serviços que S. Ex;a tem prestado ao país e sobretudo-

a maneira -correcta e digna 'como -S. Ex.a tem procedido dentro do regime republicano.. ' • •••••

Tenho falado de tal modo que parece que há animosidade da. minha parte para todas as apresentações dós Ministérios; •

"

As minhas afirmações traduzem um acendràdo'amor às instituições republicanas, por quanto em quinze anos de República não sentimos ainda à existência de virtudes republicanas que vimos palpitar no povo antes de cinco de 'Outubro e; logo após a proclamação da Republica. ; '•• :-(

Por culpa de quem? •'.;

Não dos republicanos indéfeetíveis, mas pela pouca memória de determinados directores dos partidos Constitucionais. •

Vou terminar. ; .•• ' . '

. Já-vô o Sr. Ministro da Guerra qui

nas minhas palavras eu patenteei 'ume^

pírito de justiça, de respeito e de adm-

í-ação por S.;Ex.a" • "

.Está ausente o Sr. Ministro do Comé-cio. de quem 'sou particular iamigo.

É conhecido como um dos homens 16' maior futuro, a quem ã República unráa há-de prestar Justiça. ' ...;.•

Está enfermo. • •••••'•

Lamento o por ' esse facto -: • e- porae; gostava de conversar com S. Ex.^

Querifii-me referir a um funcionáríoió-pôrto de Lisboa que foi demitido e cfu-o1 Procurador Geral da Republica, corwl--1 tado, mandou-ó- reintegrar. '- ' "•

Houve -Minisírtís1 que: deram' =os eus despachos nesse sentido, 'porque at&oje; esse funcionário, q'ue não têm padrihos/ que não tem um passado- de repulica-' nísmo, mas que tem- direitos de fo"rioBá*: rio público, e é 'isso que é preci> res-: peitar, esse funcionário, que nãçispira sequer a ser chefe de p2'0tocòlona'ínisté-' rio dos Estrangeiros, está hoje inia- situação de infelicidade tani 'gral© que1 não lhe mandam pagar os seu vencimentos, nenr sequer o' manda reintegrar no lugar- que lhe era devi'- • - . •

As cousas iazein-.se1 de tatDodo no' Poder Executivo, no gabinete^o Minis?' tro, que 'é uma cousa singular',110" eu vou expor: '' ''''••• • • - '