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12 DE FEVEREIRO DE 1942 206-(25)

ligeiro aumento de cêrca de 60 contos, sem grande significado.
A deminuïção na Direcção Geral das Contribuições e Impostos é mais aparente do que efectiva, visto ter deminuído bastante a actividade dos serviços de avaliação da parte rústica e urbana entre os dois anos de 1939 e 1940. As importâncias que se gastaram nos últimos três anos foram as seguintes:

Contos
Em 1938 ............... 3:215
Em 1939 ............... 3:189
Em 1940.. ............. 1:972

Houve assim a diferença de 1:217 contos na conta das novas avaliações, que é um pouco mais do que o que a menos se gastou na Direcção Geral.
Há certo número de concelhos, como o de Cuba, Vidigueira, Beja, Mogadouro e outros, levantados pelos serviços do cadastro. Gastaram-se elevadas verbas e actualizaram-se as matrizes.
Até hoje, porém, o cadastro dêsses concelhos não foi utilizado ainda pelos serviços das contribuições e impostos. Como alguns dêles já foram estudados há uma dezena de anos, durante os quais se não actualizaram os trabalhos feitos, vão-se perdendo, pouco a pouco, as quantias despendidas nesse serviço.
O Instituto Geográfico e Cadastral, neste aspecto, deve actuar em acõrdo com a Direcção Geral das Contribuições e Impostos, de modo que seja utilizado o seu trabalho. De contrário não é financeiramente razoável continuar a despender grandes somas, que, no final de contas, se não aproveitam.

14. As despesas pagas pelo Ministério das Finanças incluem as que se orçamentaram pelo capítulo das despesas extraordinárias, que são, em contos, as que constam da tabela da coluna seguinte.

(Ver tabela na imagem)

A importância contabilizada neste Ministério gasta nas comemorações centenárias eleva-se, por consequência, a 42:600 contos. Adiante se tratará do assunto com maior minúcia.
A despesa total, excluindo a Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, mas incluindo a extraordinária, é a seguinte, em contos:

(Ver tabela na imagem)

Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência

15. Não houve durante o ano de 1940, apesar das repercussões perigosas que seriam de prever na vida interna como consequência do conflito internacional, quaisquer acontecimentos graves que viessem perturbar a vida desta instituição do Estado. Os fenómenos, discutidos noutro capítulo dêste relatório, que geraram o aumento do meio circulante traduziram-se também por aumento de disponibilidades em cofre, que se foram acumulando com o decorrer do ano. Grande parte delas provieram, no entanto, de bancos e constituem peso morto, assim se pode dizer, na vida financeira da Caixa, visto estarem sujeitas a levantamentos maciços, de um momento para o outro, conforme as necessidades dos titulares das contas.

a) Depósitos:

16. Os depósitos passaram de 2.591:525 contos em 1939 para 2.854:442 em 1940, um aumento de 262:917 contos, e pode ver-se, nos números que seguem, o acréscimo em relação ao ano de 1928-1929, em contos:

(Ver tabela na imagem)

Destes depósitos mais de 2.000:000 de contos pertencem à Caixa Económica Portuguesa, incluindo a Caixa Económica Postal, com 42:879. Os depósitos de natureza obrigatória subiram por virtude de intensificação de obras, que levaram a cauções maiores, e também de novas disposições legais. Cêrca de 83 por cento dos depósitos suo voluntários; o resto é constituído pelos obrigatórios. E interessante verificar no quadro da coluna seguinte a evolução dos depósitos à vista na Caixa, nos últimos cinquenta anos, em contos.

(Ver tabela na imagem)

Vê-se nestes números o longo caminho andado por êste estabelecimento de crédito, mesmo tendo em conta a desvalorização da moeda.