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4 DE ABRIL DE 1944 387

Exportações de origem vegetal

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Os nossos principais mercados consumidores são o Brasil e os Estados Unidos, na América; a Inglaterra, a Alemanha, a Bélgica e a Holanda, na Europa.

Conviria estudar em separado cada um dêles, mas a exiguidade do tempo não mo permite, pelo que apenas farei referência especial ao mercado inglês.

Em parêntesis devo salientar que para nós, até hoje, tem tido muito maior importância o mercado brasileira, o que não admira, atentas as relações pessoais que mantemos com os nossos compatriotas de além-mar e consequente facilidade de com eles entrarmos em relações.

Embora presentemente o mercado inglês e os demais do norte da Europa nos estejam fechados, tudo leva a crer que esta situação é transitória — oxalá termine depressa —, pelo que, para a esta Câmara e ao País dizer o que penso, lhe reservo referência especial.

Portugal, como alguém lhe chamou «pomar da Europa à beira-mar plantado», nos anos que decorreram de 1928 a 1933 ocupava no mercado inglês de frutas frescas a ridícula situação que o quadro a seguir nos mostra:

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Entrando em detalhes, vemos que neste período a Inglaterra importou em toneladas:

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Nos anos acima referidos Portugal não enviou para a Inglaterra ameixas, e os principais fornecedores foram: a França, com uma média d.e 6.000:000 de quilogramas por ano; a Alemanha, com uma média de 4.000:000; a Itália, com uma mediu de 2.000:000; os Estados Unidos e a Espanha, com uma média aproximada a 2.000:000; a Bélgica, com uma média de 1.500:000; e até a Holanda, com uma média de 600:000 quilogramas.
Portugal, apesar de ter solo privilegiado e magníficas ameixas, nada enviou.
De ananases o principal fornecedor foram os Açores.
De cerejas o principal fornecedor foi a Bélgica, se-guindo-se-lhe a França, a Holanda, a Itália e a Alemanha.
Portugal tem excepcionalíssimas circunstâncias para abastecer a Inglaterra no mês de Maio de premissas ou primores, e portanto de fruta valorizada, desde que plante em quantidade cereja da variedade Lisboeta, já ensaiada naquele mercado, onde obteve o magnífico preço de 28$ o quilograma, mas nada enviou.
De damascos o principal fornecedor foi a Espanha, seguindo-se-lhe a França, a África do Sul e a Itália.