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4 DE MARÇO DE 1948 288-(81)

[Ver Quadro na Imagem]

A rubrica que ainda não alcançou a receita de 1938 é a que se refere ao estacionamento de navios, que rendeu menos 129 contos. Mas já houve melhoria apreciável nesta verba quando se compara com 1945.
No resto, o aumento de receita foi muito grande. Atingiu mais de 42:800 contos nas ordinárias em relação ao último ano de guerra, e, se forem consideradas as extraordinárias, com exclusão de empréstimos, ainda elas subiram bastante.
O rendimento dos entrepostos tem-se desenvolvido gradualmente, e, por si só, quase se avizinha do total das receitas ordinárias de 1938.
Mas as verbas cobradas na utilização dos cais, na acostagem, na renda das oficinas e noutras operações ou fontes de receitas também foram apreciàvelmente maiores, até em referência a 1945.
Desta maneira a Administração tem conseguido enfrentar o inevitável aumento de despesas, proveniente de mão-de-obra e de materiais e combustíveis, bem mais caros.
Em grande parte o acréscimo de receitas provém do aumento de taxas e outras imposições - e este assunto necessita de ser cuidadosamente considerado.

143. As receitas extraordinárias, ou contabilizadas como extraordinárias, são as que seguem:

Contos

Plano de melhoramentos ........ 5:671
Fundo de melhoramentos ........ 3:500
Fundo de seguros .............. 531
Aeroporto de Lisboa ........... 6:134
Diversas ...................... 53
Total ............... 15:889

Destas receitas, parte vem de empréstimos. Em 1946 contabilizaram-se 11:805 contos. Pode dizer-se que o resto tem carácter de receita ordinária. Os empréstimos gastaram-se em obras adiante mencionadas.

Despesas

144. As despesas atingiram 77:333 contos, mais o que se gastou nas obras marítimas e terrestres, no apetrechamento portuário e no Aeroporto Marítimo de Lisboa.
Podem discriminar-se do modo seguinte:

[Ver Tabela na Imagem]

A verba total é mais do que o dobro da de 1938 e é cerca de 1:000 contos maior do que a de 1945. Mas quanto a este último ano a diferença está toda na verba de material, e ver-se-á adiante que isso derivou de se não terem contabilizado nos números do ano passado as somas relativas ao Aeroporto Marítimo de Lisboa. Se assim não fora a verba seria maior.
Juntando às despesas acima mencionadas as que se efectuaram ao abrigo do plano de melhoramentos, obtém-se o total da despesa, que é inferior ao da receita:

Contos

Despesas ordinárias ............ 77:333
Plano de melhoramentos:

Obras marítimas e terrestres ... 5:053
Apetrechamento portuário ....... 118
Aeroporto Marítimo de Lisboa ... 6:134
Total ....... 89:138

Material

145. Os 22:430 contos despendidos em material tiveram a utilização que segue:

[Ver Tabela na Imagem]

Em equipamento, por despesas extraordinárias despenderam-se 118 contos. A verba de material para máquinas e instrumentos continua a ser pequena. Deve porventura aumentar bastante nos anos próximos.
A tendência, notada em quase todos os serviços do Estado, para construções civis também caracteriza o porto.