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3 DE MARÇO DE 1951 493

Assim, ma impossibilidade de atender a todos simultaneamente, eu pediria se fizesse o estudo dos melhoramentos fundiários a introduzir independentemente de solicitações e se executassem pela ordem do seu interesse quanto ao aumento da produção nacional e quanto possível por regiões, deixando para uma 2.ª fase aqueles que se revestissem de menor importância.
Sr. Presidente: vou concluir.
Demais já abusei da paciência de VV. Ex.ªs e dos meus ilustres colegas desta Assembleia.
Não apoiados.
Na crítica que fiz analisei objectivamente problemas vitais para a economia do distrito de Vila Real, mas que interessam por igual à economia nacional.
Entendo que os problemas do revestimento florestal e da colonização interna, se não foram anal postos, foram mal estudados e estão a ser pior executados.
Na execução das leis não se pode abstrair de que elas foram feitas para servir os interesses do homem e da comunidade.
E estes interesses estão acima de quaisquer outros e principalmente dos interesses dos serviços públicos, que são criados para que a Nação possa viver e produzir, e não é a Nação que se cria para que eles existam.
O que procurei -criticando- foi construir com justiça, moral, económica, social e politicamente.
O Governo tem dado provas eloquentes, indiscutíveis, de abnegação e patriotismo, no esforço ingente de levantar o País a um grau de prosperidade e grandeza que há vinte e cinco anos só com incredulidade podíamos sonhar.
O esforço foi enorme e a obra gigantesca.
Perfeita?
Certamente que não, como toda a obra humana.
Pois colaboremos com ele, carreando a nossa pedra para a grande tarefa comum, corrigindo-lhe os pequenos defeitos, para a tornar mais bela, mais grandiosa, mais perfeita e mais duradoura, porque mais amada.
Disse.

Vozes: - Muito bem, muito bem!
O orador foi muito cumprimentado.

O Sr. Presidente: - A continuação deste debate far-se-á na próxima sessão, que se realiza na terça-feira 6 do corrente.
Vou agora submeter à votação os textos das últimas redacções elaborados pela Comissão de Legislação e Redacção acerca das resoluções desta Assembleia quanto aos pedidos de aquisição de propriedades na nossa província ultramarina de Moçambique feitos pelos Governos dos Estados Unidos da América, da Rodésia do Sul e de Sua Majestade Britânica para instalação de seus funcionários.
Pausa.

O Sr. Presidente: - Como ninguém deseja fazer uso da palavra, considero-os aprovados.
Está encerrada a sessão.
Eram 18 horas e 40 minutos.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão:

Alberto Henriques de Araújo.
Alexandre Alberto de Sousa Pinto.
António Augusto Esteves Mendes Correia.
António Bartolomeu Gromicho.
António Carlos Borges.
António Jacinto Ferreira.
Carlos Alberto Lopes Moreira.
Carlos Mantero Belard.
Délio Nobre Santos.
João Alpoim Borges do Canto.
Jorge Botelho Moniz.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
D. Maria Leonor Correia Botelho.
Paulo Cancela de Abreu.
Ricardo Malhou Durão.

Srs. Deputados que faltaram à sessão:

Abel Maria Castro de Lacerda.
Alberto Cruz.
Armando Cândido de Medeiros.
Artur Rodrigues Marques de Carvalho.
Augusto César Cerqueira Gomes.
Carlos de Azevedo Mendes.
Carlos Vasco Michon de Oliveira Mourão.
Daniel Maria Vieira Barbosa.
Diogo Pacheco de Amorim.
Elísio de Oliveira Alves Pimenta.
Francisco Higino Craveiro Lopes.
Frederico Maria de Magalhães e Meneses Vilas Boas
Vilar.
Gaspar Inácio Ferreira.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
Joaquim de Moura Relvas.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
José Diogo de Mascarenhas Gaivão.
José Gualberto de Sá Carneiro.
José dos Santos Bessa.
Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Colares Pereira.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco de Campos.

O REDACTOR - Leopoldo Nunes.

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA