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342 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 130

Armando Cândido de Medeiros.
Artur Proença Duarte.
Augusto César Cerqueira Gomes.
Avelino de Sousa Campos.
Caetano Maria de Abreu Beirão.
Carlos Alberto Lopes Moreira.
Carlos de Azevedo Mendes.
Carlos Mantero Belard.
Carlos Monteiro do Amaral Neto.
Carlos Vasco Michon de Oliveira Mourão.
Castilho Serpa do Rosário Noronha.
Diogo Pacheco de Amorim.
Elísio de Oliveira Alves Pimenta.
Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.
Francisco Cardoso de Melo Machado.
Francisco Eusébio Fernandes Prieto.
Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique Linhares de Lima.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Carlos de Assis Pereira de Melo.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim de Moura Relvas.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Cardoso de Matos.
José Dias de Araújo Correia.
José Garcia Nunes Mexia.
José Gualberto de Sá Carneiro.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
José Pinto Meneres.
Luís Filipe da Fonseca Morais Alçada.
Luís Maria da Solva Lima Faleiro.
Manuel Cerqueira Gomes.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Mário de Figueiredo.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo Cancela de Abreu.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Teófilo Duarte.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: -Estão presentes 89 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão. Eram 16 horas e 7 minutos.

Antes da ordem do dia
O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.ºs 128 e 129 do Diário das Sessões.
Pausa.
O Sr. Presidente: - Visto nenhum dos Srs. Deputados pedir a palavra sobre os mesmos, considero-os aprovados.

Deu-se conta do seguinte

Expediente
Telegramas

Da Associação Comercial da Beira dando inteiro apoio às considerações do Sr. Deputado Mascarenhas Gaivão aquando da discussão da proposta de lei sobre o condicionamento industrial.
Da Associação Comercial de Gaza no mesmo sentido.
Do Grémio de Lanifícios da Covilhã apoiando o discurso do Sr. Deputado Morais Alçada sobre a construção da estrada de Pedras Lavradas.
Do Grémio do Comércio da Covilhã, da Câmara Municipal da Covilhã, da União Nacional do concelho da Covilhã e da Junta de Freguesia de Tortosendo no mesmo sentido.
O Sr. Presidente:-Estão na Mesa, enviados pela Presidência do Conselho, para os fins do § 3.° do artigo 109.° da Constituição, os n.0818, 19 e 20 do Diário do Governo, de 24, 28 e 29 do corrente, que inserem os Decretos n.08 38:614, 38:615, 38:618, 38:619, 38:620 e 38:621.
Pausa.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os documentos pedidos pelo Sr. Deputado José dos Santos Bessa na sessão de 10 de Abril do ano findo, que vão ser entregues àquele Sr. Deputado. Igualmente estão na Mesa os documentos solicitados pelo Sr. Deputado Botelho Moniz, que também vão ser entregues a este Sr. Depurado.
Pausa.
O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Sá Carneiro.
O Sr. Sá Carneiro: - Sr. Presidente: há na cidade do Porto uma instituição quase cinco vezes secular que, pelo menos em oito hospitais -um com mais de oitocentos doentes -, trata carinhosamente toda a espécie de enfermidades, recolhe órfãos, velhas e velhos inválidos, asila cegos e surdos-mudos, interna menores, dando-lhes educação geral e profissional, faz assistência infantil, distribuindo enxovais a crianças nascidas no seu hospital geral subsidia tuberculosos, presta socorros domiciliários, por meio de subsídios mensais a indigentes, em suma, nos seus dezassete estabelecimentos faz a mais extraordinária obra de assistência que existe em Portugal.
Desnecessário seria dizer que me refiro à Santa Casa da Misericórdia do Porto, cuja acção se estende a todo o Norte do País.
Durante séculos essa instituição viveu sem necessitar do auxílio do Estado, não obstante o verdadeiro serviço público que prestava e presta.
Acudiam as dádivas dos benfeitores, que conheciam a acção beneficente da Santa Casa e o tradicional espírito altruísta dos seus mesários, que, no início da instituição, pagavam do seu bolso as despesas diárias do hospital.