O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1172 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 168

mente com o pleno rendimento da obra já realizada e o aproveitamento de recursos nacionais previsto no Plano.
As aquisições adicionais no estrangeiro necessárias à execução do Plano, as contingências das trocas comerciais normais e a necessidade de importações substanciais em anos de fraca produção agrícola podem alterar o progresso notado nos dois últimos anos, com o consequente reflexo nas reservas monetárias e meios de pagamento, como se vê confrontando a variação dos saldos com a evolução das reservas monetárias, notas em circulação, caixa e depósitos (quadros do número seguinte).
3. A situação dos bancos, casas bancárias e caixas económicas no fim dos anos de 1947 a 1951 era a seguinte, em milhões de escudos:

Banco de Portugal

Reservas monetárias e responsabilidades à vista

(Valores em milhões de escudos)

[Ver Tabela na Imagem]

O exame deste quadro mostra que as reservas ouro e divisas, em declínio desde 1947 a 1949, aumentaram nos anos de 1950 e 1951 (resultado de superavit da balança de pagamentos). As notas em circulação e outras responsabilidades à vista sofreram consequentemente variação idêntica. A proporção da reserva para as responsabilidades-escudos à vista era de 53 por cento em 1947 e baixou para 52 por cento nos anos de 1948 a 1950. Em 1951 subiu novamente para 53 por cento. O excesso das reservas sobre as responsabilidades-escudos à vista e notas em circulação é de 1:686 milhares de contos em 1951.

Bancos e banqueiros, excluído o Banco de Portugal

(Valores em milhões de escudos)

[Ver Tabela na Imagem]