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592-(110) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 199

Receitas

176. As receitas contabilizadas no respectivo capítulo sobem a 21 608 contos e dividem-se do modo que segue:

[Ver Quadro na Imagem]

É a rubrica madeiras que fornece o maior volume de receitas, embora a resina e outras já tenham alguma influência. Nos diversos avulta a venda de varas, com mais de 2 500 contos em 1955.
Com o gradual crescimento das matas ultimamente plantadas vão aumentar bastante as receitas.

Área arborizada

177. Nota-se a constância dos números, que exprimem o trabalho de cada ano.
No quadro seguinte dá-se nota da área arborizada nos últimos anos e relaciona-se com o período anterior à guerra.

[Ver Quadro na Imagem]

A média anda à roda de 8000 ha a 9000 ha por ano, o que parece ser pouco, dadas as necessidades do País. No entanto, já se aproxima dos 100 000 ha a área arborizada.
Houve, além disso, plantações e replantações de grande interesse, por incluírem árvores adequadas a diversos consumos e próprias para certos terrenos.
Em 1955 as mais importantes plantações e replantações foram as que seguem:

Pinheiros (diversos) ......... 3 572 400
Freixos ...................... 166 500
Eucaliptos ................... 146 000
Ciprestes .................... 80 000
Castanheiros ................. 492 000
Vidoeiros .................... 398 000
Carvalhos, sobreiros, etc. ..... 789 500

Junta de Colonização Interna

178. Em 1955 a despesa deste organismo elevou-se a 45 338 contos, dos quais 6048 contos representam a despesa ordinária. O aumento nesta última foi de cerca de 300 contos. Os números são os seguintes:

contos

Despesas ordinárias . ....... 6 048
Despesas extraordinárias .... 39 290
______
Total ...... 45 338
______

As verbas de pessoal, material e encargos, nas despesas ordinárias, sensivelmente idênticas às do ano passado, são as que seguem:
contos
Pessoal ................ 5 307
Material ............... 320
Encargos ................ 421

Total ...... 6 048

Há a considerar nas despesas extraordinárias as que se inscrevem na conta do Plano de Fomento e as processadas ao abrigo da Lei n.º 2074, de Dezembro de 1954.

Podem dividir-se do modo seguinte:
Contos
Plano de Fomento:

Estudos e projectos ............... 850
Execução de projectos ............. 1 399
2 249
Outras despesas (Lei n.º 2074):

Obras complementares nas colónias agrícolas .............................. 8 339
Despesa do Fundo de Melhoramentos Agrícolas ..... 818
Dotação do Fundo de Melhoramentos Agrícolas ... 25 000
Requisição de propriedades ..................... 2 884
37 041

Total ...................39 290

Como se nota, a Junta quase se limitou à execução de obras complementares nas colónias agrícolas (8339 contos) e a estudos de projectos.

Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos

179. Atingiram 14 232 contos as despesas ordinárias e extraordinárias desta Direcção-Geral. A verba mais importante, em parte reembolsável, diz respeito ao Fundo Mineiro e inscreve-se no orçamento das despesas extraordinárias. .