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5 DE FEVEREIRO DE 1969 3090-(61)

Tem Tabela.

Mencionaram-se os últimos três anos e lendo as respectivas cifras se verifica a evolução. Foi nas amortizações que mais se fez sentir o aumento de encargos.

Se forem tomadas as cifras de 1964 para juros, nota-se que estes subiram de 789 000 contos, números redondos, para 1 040 000 contos, mais ou menos 251 000 contos. Tão grande subida mostra agravamento de taxas.

No caso das amortizações, o aumento foi muito maior, superior a 1 milhão de contos desde 1964. Esta subida nas amortizações influencia o capital da dívida, tal como se reflectirá nos números oferecidos adiante. A forte amortização de l 411 862 contos em 1967, mais 396 093 contos do que cm 1966, serviu naturalmente para resolver problemas do empréstimos mais onerosos. Não há elementos à vista, contudo, que possam justificar esta afirmação.

34. As amortizações representam 55,1 por cento dos encargos da dívida. A sua influência acentuou-se muito em 1967, como se deduz dos números que seguem:

Tem Tabela.

As cifras são muito diferentes das dos anos anteriores. Mas predomina em todos os exercícios a percentagem das amortizações.

Essas amortizações atingiram uma cifra elevada na dívida fundada. Mais de l milhão de contos em 1967.

CAPITAL DA DÍVIDA

35. Em 31 de Dezembro de 1966 o capital da dívida elevava-se a 34 288 100 contos. Destes, 27 767 000 contos estão a cargo da Junta do Crédito Público e 6 520 000 contos são processados directamente pela Direcção-Geral da Fazenda Pública.

O quadro seguinte dá o movimento da dívida nos dois últimos anos:

Nos últimos anos o crescimento da dívida tem sido rápido, em especial no que está a cargo da Junta do Crédito Público. No total, a evolução da dívida é dada pelos números que seguem:

Tem Tabela

No último quinquénio o exercício de 1967 foi o de menor crescimento da dívida. A percentagem do aumento desceu de 14,3 por cento em 1963 para 2,1 por cento em 1967.

Este resultado deriva naturalmente do grande aumento de excessos de receitas ordinárias sobre idênticas despesas.

DÍVIDA EXTERNA

36. A dívida externa a cargo da Junta do Crédito Público desceu de 6 038 000 contos para 5 915 000 contos. As receitas gerais do Estado respondem por estas importâncias.

Nos dois últimos anos, o desdobramento desta dívida pode apresentar-se do modo que segue:

Tem Tabela.

A dívida externa diminuiu ligeiramente de 6 037 600 contos em 1966 para 5 915 361 contos em 31 de Dezembro de 1967.