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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 180
As entradas de cambiais aumentaram muito, cerca de 1 077 800 contos em relação a 1966:
Entradas de cambiais:
Contos
1966............... 6 483 627
1967............... 7 561 469
Diferença.....+ 1 077 842
Parecia que, dada a afluência de cambiais, deveria haver melhor equilíbrio. Mas não aconteceu assim porque as saídas ainda foram maiores do que as entradas:
Saídas de cambiais:
Contos
1966............... 6 835 655
1967............... 7 904 588
Diferença.....+ 1 068 933
A diferença entre as entradas e saídas foi de 343 119 contos.
22. No quadro seguinte discriminam-se as entradas e saídas de cambiais:
[Ver Diário Original]
Na venda de ouro fino houve um desequilíbrio nas entradas. Foram nulas, porque se não vendeu ouro. Em 1966 a venda elevara-se a 268 386 contos. A baixa nesta rubrica concorreu para o deficit.
Há que considerar, com aprovação, a subida nas entregas do comércio de exportação, mais 208 353 contos, mas as compras de cambiais a instituições de crédito foram muito altas.
Também se deve ter em conta que em 1967 se compraram para reservas 297 797 contos.
Nas saídas de cambiais o comércio de importação despendeu menos cambiais (menos 547 139 contos). E uma baixa grande, difícil de explicar, e que se não coaduna com o valor das importações (5 726 800 contos). Não se liquidaram créditos no estrangeiro ou na metrópole?
A baixa nos invisíveis correntes foi grande.
A conta do Estado acusa nas entradas de cambiais a soma de 782 653 contos e menos de metade nas saídas (355 691 contos). É ainda o Estado a concorrer para um equilíbrio precário.
Na venda a instituições de crédito há um grande desequilíbrio. A cifra atingiu 5 006 934 contos. Não se compreende tão grande soma. Na saída de cambiais há 298 631 contos destinados à compra de ouro fino.
A súmula do quadro dá o seguinte:
[Ver Diário Original]