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mas como o Sr. Deputado Carlos Lage, entretanto, entendeu dever usar da palavra, já agora queria chamar a sua atenção para o que foi decidido na reunião dos presidentes dos grupos parlamentares, que não me parece ter sido exactamente aquilo que o Sr. Presidente anunciou, pelo menos até este momento. O que ficou decidido não foi que os trabalhos continuariam na segunda-feira, se porventura não acabassem hoje, mas que os trabalhos terminariam hoje, às 18 horas e 30 minutos e continuariam na segunda-feira.
Devo adiantar desde já que, pela parte da UEDS, não há oposição a que os trabalhos continuem hoje até às 20 horas, ou a que se retomem depois do jantar até às horas que forem necessárias para eles se concluírem. Mas, de facto, o que foi combinado na reunião dos presidentes dos grupos parlamentares foi que se terminaria às 18 horas e 30 minutos e se recomeçaria na segunda-feira.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Lemos.

O Sr. Jorge Lemos (PCP): - Sr. Presidente, a minha intervenção ia na sequência do que acabou de dizer o Sr. Deputado Lopes Cardoso. Ô consenso -com a reserva do PS e não a oposição - foi de que terminaríamos hoje, às 18 horas e 30 minutos, recomeçando os nossos trabalhos às 15 horas de segunda-feira.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Borges de Carvalho.

O Sr. Borges de Carvalho (PPM): - Sr. Presidente, é apenas para dizer que tenho, nesta questão, exactamente o mesmo entendimento que o Sr. Deputado Carlos Lage. ou seja, o meu partido apenas aceitou aquilo que foi acordado porque era inelutável - não havia, para além do Sr. Deputado Carlos Lage e de mim, quem defendesse outra posição. A nossa posição foi, portanto, de abstenção e não de consenso, que nunca daríamos a esse facto.
Por outro lado, quero dizer que, da nossa parte, não vemos inconveniente algum em aceitar a sugestão do Sr. Deputado Lopes Cardoso no sentido de esta sessão poder ser prolongada indefinidamente.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Armando de Oliveira.

O Sr. Armando de Oliveira (CDS): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Na conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares ficou acordado que hoje se terminaria a sessão às 18 horas e 30 minutos que os trabalhos recomeçariam na segunda-feira, às 15 horas, para completar a discussão da Lei de Defesa Nacional. Na altura o Partido Socialista adiantou a questão da limitação de tempos para concluirmos hoje o debate, não tendo havido consenso nesse sentido por parte do Partido Comunista e da UEDS.
O nosso grupo parlamentar estaria, em princípio, disposto a acabar hoje os trabalhos, o que dependeria, como é evidente, de um consenso a atingir em reunião dos presidentes dos grupos parlamentares. No entanto, ainda estamos abertos a rever o problema, se assim o entenderem.

O Sr. Presidente: - O Plenário está sempre a tempo de fazer o que entender, como é evidente. Tem a palavra o Sr. Deputado Cardoso Ferreira.

O Sr. Cardoso Ferreira (PSD): - Sr. Preside., apesar do que foi acordado na conferência dos líderes parlamentares, estamos abertos ao proposto pelo Sr. Deputado Lopes Cardoso, ou seja, a acabar ainda hoje este debate, pelo que, se for preciso rever a questão, estamos dispostos a fazê-lo imediatamente.

É que o Sr. Deputado Lopes Cardoso deixou no ar que estaria disposto a acabar ainda hoje esta discussão, interrompendo para jantar. Nós também estamos dispostos a fazê-lo e, se for necessário, reconsideraremos.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, o que ficou decidido na reunião dos líderes dos grupos parlamentares foi que a sessão terminaria às 18 horas e 30 minutos. Foi o que ficou realmente acordado, embora com a indicação de que se continuaria o debate na segunda-feira, com o horário que já anunciei.

O Sr. Lopes Cardoso (UEDS): - Dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado Lopes Cardoso pede a palavra para que efeito?

O Sr. Lopes Cardoso (UEDS): - Sr. Presidente, era para prestar um esclarecimento, na medida em que a minha intervenção foi invocada por 2 senhores deputados de uma forma que não corresponde exactamente ao sentido que lhe quis dar.
O Sr. Deputado do PSD, aliás, colocou a questão nos seus devidos termos na parte final da sua intervenção. Mas, ao contrário do que afirmou o Sr. Deputado Borges de Carvalho, eu não sugeri coisa nenhuma. Disse que, pela nossa parte, não haveria qualquer oposição a uma solução desse tipo, o que é uma coisa diferente. Aliás, penso que essa diferença, para qualquer parlamentar medianamente inteligente, é facilmente detectável. São realmente duas coisas diferentes!

O Sr. Jorge Lemos (PCP): - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado António Taborda.

O Sr. António Taborda (MDP/CDE): - Sr. Presidente, a discussão havida na conferência dos presidentes dos grupos parlamentares está aqui a repetir-se. Chegou-se a um consenso, embora com reservas, mas os próprios partidos que as puseram aceitaram a decisão tomada e o que me parece é que estamos a reabrir o problema.
O que estava acordado entre todos os grupos parlamentares era, tal como já disse o Sr. Presidente, que a sessão de hoje acabava às 18 horas e 30 minutos e que recomeçava às 15 horas de segunda-feira, fazendo-se um intervalo entre as 20 horas e as 21 horas e 30 minutos e às 23 horas o Sr. Presidente reveria a questão quanto à continuação da discussão ou só à votação. Foi isso que foi acordado pelos representantes de todos os grupos parlamentares. Se vamos agora reiniciar a discussão perderemos aqui hora e meia e não era essa, parece-me, a intenção da conferência.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Brito.