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930 I SÉRIE - NÚMERO 20

eira; a este dão-lhe parte (um bico) na parte sul do caminho e mandam-no para a Nogueira onde só tem 20 aguilhadas. Ao vizinho dão-lhe a parte do José Mendes Cruz. Pomar é entregue ao vizinho(?).
Alberto de Melo Cardoso - Tem 12 aguilhadas de vinha nas Abertas, é o único prédio; expropriam-lho e vão-lhe dar nas Remolhas; o terraço é para a Escola Superior Agrária, que tem terras em pousio. «Beber água», disseram-lhe ao reclamar.
Joaquim Pinheiro Freitas - Retiram-lhe a vinha nas Abertas e 8 aguilhadas nas Eiras e dão-lhe nas Aroucas (terras arenosas), sem ser pegado a nenhuma das suas 3. «Dormiu muito». Disse-lhe o engenheiro Nelson, ao reclamar.
Afonso Alves Mano - Tem 9 parcelas: 43 aguilhadas; foi-lhe prometida preferência, pediu Amieirinhos, onde tem a maior área; querem dar-lhe Nogueiras. «Veio tarde», engenheiro Nelson.
Augusto Filipe de Oliveira e José Alves Ferreira Janana - 14 parcelas: 60+65 aguilhadas. Não foi atribuída área em nenhuma; tem três telheiros, uma casa de pedra; dão-lhe areal, que não mostraram, no Porto Santiago.
João Dinis Pimenta - 40 aguilhadas no campo, em terras de 1.ª; 10 aguilhadas na Paúla dá 2 Alq/aguilhadas; dão-lhe na Nogueira que dá menos de metade da produção, distante 2 km Casais 20 aguilhadas.
Carta de José Mendes da Cruz ao presidente do IGEF em 2 de Abril de 1986 - Resposta a dizer que fica com pomar sem darem localização.
José da Luz Cortezão - Comprou terreno há 30 anos, com poço, 7 aguilhadas; dão-lhe 18 aguilhadas a 3 km, por 300 contos, tem casa no prédio; é na zona da Grijó, transferem para Cadeirinhas; propôs comprar contígua, foi-lhe prometida, escreveu duas vezes para Lisboa, uma resposta dizendo que a terra devia ir para arroz; os engenheiros disseram que para ele o emparcelamento estava feito porque só tinha uma terra.
Joaquim Morais Borralho - Terra de milho, 4 parcelas; nenhuma lhe foi distribuída, prometeram-lhe que ficaria junto na melhor. Onde lhe foi dado os que lá estão não o deixam entrar.
Maria Morais de Freitas - Assinou sob pressão, mas nenhuma das terras distribuídas coincide com as que tinha.

B - Situações de favor

Joaquim Mogofores - Juntaram-lhe as terras todas no prédio da casa.
Almeida Móveis TM - Juntaram-lhe na casa em atribuição de desfavor do José Mendes da Cruz.
Adriano Lucas da Paula - Andou com os engenheiros, atribuição de favor.
Francisco Vale Leitão - Andou com os engenheiros, atribuição de 3 ha todos juntos.

C - Situação de desfavor

Produtores de milho transferidos para zona de arroz; por outro lado aos do milho diz-se que essas terras são para arroz, onde nunca se fez.
António Sousa Simões - Terreno com 10 aguilhadas próprias mais 20 de renda em anexo, ao Porto dos Casais, encostado a Grijós. Por força da represa na Vagem Grande o terreno foi inundado, recebeu 36 contos de indemnização relativos a 1982 e não mais pôde cultivar; vendeu vacas, corrimões de vinha inutilizados. Transferido para a Geria, pensou comprar e disse-o ao engenheiro Nelson, que afirmou não ser necessário, pois ficaria com tudo junto.
Afonso Mano - 8 parcelas com 45 aguilhadas; não lhe é atribuída terra em nenhuma delas, vai para a terra de areias das Nogueiras (4.ª classe). Quer no Telheiro ou nos Amieirinhos. Agora já lhe cedem aí com menos 4 aguilhetas.
José Alves Ferreira Janana e Augusto Filipe de Oliveira - 14 prédios, nenhum deles lhe foi atribuído; escreveu para Lisboa, a resposta foi que não tem fundamentação.-Terrenos atribuídos ao engenheiro Folhas.
Medina - Fica com três casas, não tinha nenhuma.
Zé Cruz e Móveis TM - Há concordâncias deste para ficar nos dois lados e resolver o problema com o Cruz. Foi dito isto ao engenheiro Nelson, no campo, mas não aceitou.
Alfredo da Costa Roque Vaz - 4 parcelas, uma com 20 aguilhadas, e uma vinha, mandam-no para mais de 1 km, sem vinha, quando lhe disseram que a vinha não entrava.
José Pratas Silvestre - Terrenos nas Eiras com 1 ha, mais de 20 parcelas, foi-lhe prometido juntar nas Eiras com outros do cunhado que também tem nas Eiras. Vai ficar nas Requeiradas e nos Cadoicinhos.
José Matos Cortesão - Perguntaram-lhe se queria comprar, disse que sim, junto das dele, tem só uma propriedade, casa, poço; vai para os Cadoicinhos; era na Grijó.
Joaquim Pinheiro Freitas - maior terra (8 aguilhadas) nas Eiras, pediu para lhe juntar a essa, vai para as Aroucas, «Você dormiu muito», disseram-lhe ao reclamar.
José das Neves Ladeira - Tem só uma terra nas Eiras (7000 m2), querem dar-lhe areia nas Nogueiras.
Álvaro Pinheiro de Freitas - 100 aguilhadas nos Prazos e mais outras terras.
João Pires Leal - É rendeiro e não foi contactado quanto aos prédios que faz -, 3 aguilhadas só num prédio, sustento para a família, 78 sacos de batata, 40 aguilhadas, milho, nabos, aveia para gado.

Os REDACTORES: Carlos Pinto da Cruz e José Diogo.

PREÇO DESTE NÚMERO: 168$00

Depósito legal n. º 8818/85

IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA, E. P.