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26 DE MAIO DE 2001 19

também ao nível das outras localidades dos arredores de previsto de 60 milhões de contos. Este projecto para a área Lisboa, gostava de lhe perguntar o seguinte: como é que se de Sintra, como sabem, está em fase de discussão pública, alicia as pessoas à utilização do transporte público, concre- a qual, aliás, está a ser particularmente animada. tamente do transporte ferroviário? O Sr. Ministro tem Portanto, estamos a trabalhar, porém, é evidente que consciência de que o tempo que as pessoas demoram a nestas matérias não basta carregar num botão… chegar a Lisboa, vindo no seu carro ou nos transportes públicos, é o mesmo? O Sr. Ministro tem consciência de A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Não! Já es-que a coordenação entre os diferentes transportes é uma tão a trabalhar há seis anos! lástima e de que o tempo que as pessoas gastam na espera e na utilização dos transportes públicos é um desincentivo O Orador: —… para ter imediatamente tudo pronto, à sua utilização? E o desconforto nos próprios transportes visto que houve muitos anos – e o Sr. Deputado Castro de é também uma forma de desincentivar as pessoas à sua Almeida, aqui presente, sabe perfeitamente do que estou a utilização. falar – em que nada foi feito para melhorar a situação das

Desta forma, Sr. Ministro, não se pode aliciar as pes- pessoas que vivem na linha de Sintra. soas à utilização do transporte público. Também em matéria ferroviária, estamos a fazer inves-

Por outro lado, gostava de questionar o Sr. Ministro timentos muito fortes (quadruplicação da via na linha de sobre o seguinte: foi divulgada uma estratégia nacional Sintra nos troços Amadora/Queluz, requalificação das para as alterações climáticas, a coisa mais vaga que al- estações na Amadora e em Queluz), da ordem dos 23 mi-guém… lhões de contos.

Portanto, estamos a trabalhar! É evidente que gostaría-O Sr. Presidente ( João Amaral): — Tem de concluir, mos de ter as coisas prontas muito mais depressa, mas,

Sr.ª Deputada. infelizmente, não é possível. Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, penso que é injusta a A Oradora: —Sendo assim, e deixando esta pergunta sua observação sobre o interior. Aquilo que já foi dito aqui

para a segunda parte(segunda volta de perguntas), termi- hoje mostra claramente que este Governo tem tido preocu-nei, Sr. Presidente. pações com o interior, tanto do ponto de vista rodoviário

como do ponto de vista ferroviário, de uma forma que O Sr. Presidente ( João Amaral): — Para responder, nunca tinha acontecido em Portugal.

tem a palavra o Sr. Ministro do Equipamento Social. A Sr.ª Heloísa Apolónia ( Os Verdes): — Principal-O Sr. Ministro do Equipamento Social: —Sr. Presi- mente com o TGV!

dente, Sr.ª Deputada Heloísa Apolónia, agradeço as ques- tões que colocou, até porque me dá a oportunidade de, em O Orador: —Portanto, faça-se justiça aos meus ante-relação ao IC19, poder dizer-lhe que compreendemos que cessores, ao Dr. Jorge Coelho e ao Engenheiro João Cravi-a saturação do IC19 criou, e tem criado, muitos transtornos nho, por essa nova forma de fazer política na área dos aos utentes da via que faz a ligação Sintra/Lisboa. transportes.

Reconhecemos que as pessoas têm razão para estar impacientes, é compreensível que se manifestem, porém, Aplausos do PS. uma coisa é certa: neste momento, há um conjunto de obras e de projectos em curso, com objectivos bem firma- O Sr. Presidente ( João Amaral): — Tenho a informa-dos, que vão melhorar significativamente a situação no ção de que, a partir de agora, o Sr. Ministro passará a res-IC19. Portanto, fazia muito mais sentido alguns desses ponder conjuntamente a grupos de três pedidos de esclare-«buzinões» terem acontecido há alguns anos atrás do que cimento. agora, depois de anunciados e desenvolvidos os trabalhos. Para formular o seu pedido de esclarecimento, tem a

palavra o Sr. Deputado Paulo Pereira Coelho. Protestos do PSD. O Sr. Paulo Pereira Coelho ( PSD): — Sr. Presidente, Os nós da Amadora e da Damaia, bem como o alarga- Sr. Ministro Ferro Rodrigues, aproveitando esta ocasião

mento da via para três faixas de rodagem em cada sentido para saudar a sua presença enquanto novo titular da pasta, entre os nós de Alfragide e do hospital e o alargamento do quero dizer-lhe que, de facto, se nota uma certa diferença lanço entre os nós do hospital e de Queluz, são obras que relativamente àqueles velhos tempos, de há seis anos atrás, estão em curso. em que VV. Ex.as, fresquinhos, chegavam ao Governo e,

No que respeita à nova saída do IC19 para Massamá, a cheios de ilusões, diziam que iam fazer isto, aquilo e aque-ser executada antes do nó da CREL, projecto que foi ela- loutro, que nada tinha sido feito. borado pela câmara municipal, o início e a conclusão da Volvidos estes anos todos, VV. Ex.as e a bancada que obra estão previstos para este ano. Também o início e a vos apoia continuam na mesma, ou seja, quando se coloca conclusão das obras do nó Tercena-Massamá estão previs- alguma questão sobre a actualidade, respondem com o tos ainda para este ano. passado, porque isso lhes faz bem ao ego e, naturalmente,

Convém não esquecer, pois é também muito importan- também disfarça a incapacidade para responder às questões te, a construção do IC16 e do IC30, medida que vai criar que lhes vão sendo colocadas. Aliás, ainda hoje, houve um alternativas fundamentais. Trata-se de um empreendimento «buzinão» e o Sr. Secretário de Estado logo se solidarizou com uma extensão de 32 km e com um investimento total com ele, porque, naturalmente, também ele está insatisfeito