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24 I SÉRIE — NÚMERO 87

lutamente inaceitáveis as acusações que foram agora dente, tem que ver com os trabalhos. dirigidas a uma pessoa que, ao longo de tantos anos de vida pública, se tem destacado precisamente por procurar O Sr. Presidente ( João Amaral): — … o seu partido salvaguardar sempre o prestígio e a dignidade desta insti- dispõe ainda de 26 minutos e eu inscrevo-a para uma in-tuição. tervenção.

Aplausos do PS. A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Está bem, Sr. Presidente. O Sr. Ministro do Equipamento Social: —Dá-me li-

cença, Sr. Presidente? O Sr. Presidente ( João Amaral): — Para pedir escla- recimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Sílvio Rui Cer-O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr. Ministro, te- van.

nho de lhe dizer o seguinte: sobre esta questão, já usou da palavra e, portanto, creio que o assunto está neste momen- O Sr. Sílvio Rui Cervan ( CDS-PP): — Sr. Presidente, to ultrapassado. Srs. Deputados, Sr. Ministro do Equipamento Social, duas

Insisto na afirmação de que a questão não tem que ver notas: primeira, para nós, não há dias difíceis quando os com o número de Deputados que está em qualquer banca- temas são importantes, no entanto, acredito que para V. da mas, isso sim, que os trabalhos à sexta-feira podem ser Ex.ª este seja um tema difícil; segunda, o meu partido não úteis, dignos… fica nada contente quando as coisas estão a correr mal ao

Governo e também não fica nada satisfeito por saber que O Sr. Basílio Horta ( CDS-PP): — E estão a ser! as coisas na TAP não estão a correr bem, da mesma manei- ra que não ficava insatisfeito se, por acaso, as coisas na O Sr. Presidente ( João Amaral): — … e importantes TAP estivessem agora a correr melhor.

para a vida política nacional. É bom que isto seja registado neste momento. O Sr. Basílio Horta ( CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Peço a pa- O Orador: —Se isso fosse assim, não tinha qualquer

lavra, Sr. Presidente. razão de ser a nossa interpelação. Ela justifica-se precisa- mente porque pensamos de forma diferente e porque jul-O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr.ª Deputada gamos que é preciso hierarquizar prioridades nos transpor-

Manuela Ferreira Leite, se é sobre esta matéria, não lhe tes em Portugal. dou a palavra.

O Sr. Basílio Horta ( CDS-PP): — Muito bem! A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Sr. Presi-

dente, não é sobre esta matéria mas sobre outra. O Orador: —Assim, trouxemos aqui questões que V. Ex.ª, de uma forma incorrecta — permita-me que o diga, O Sr. Presidente ( João Amaral): — Então, agora va- porque vindo de V. Ex.ª é até surpreendente —, de uma

mos recuperar um velho instrumento que se chama Regi- forma deselegante, considerou marginais. mento e vai ter de me dizer sobre que matéria quer usar da Ora, para o nosso partido, pontes a cair, estradas degra-palavra. dadas, ausência completa de estratégia, desnorte político e

insanidade financeira de n empresas não são questões A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Era sob a marginais, são questões essenciais.

forma de uma interpelação à Mesa. Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Ministro da tutela, a justificação que o Governo de V. Ex.ª deu para a constru-O Sr. Presidente ( João Amaral): — «Sob a forma» ção do novo aeroporto da Ota – porque não é possível

não. Tem de interpelar a Mesa, Sr.ª Deputada. dizer o novo aeroporto de Lisboa na Ota, o que é uma contradição nos termos – foi a de que o aeroporto da Porte-A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Então, é la ficaria saturado, que não era possível, tecnicamente,

para uma interpelação à Mesa, Sr. Presidente. aumentar a sua capacidade e que o novo aeroporto servirá de plataforma para a Península Ibérica. O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sobre o andamen- Ora, V. Ex.ª tem três mentiras para justificar uma má

to dos trabalhos. Qual é o tema? decisão: primeiro, o aeroporto da Portela não ficará satura- do, porque V. Ex.ª não estudou nenhuma alternativa para A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Sr. Presi- aumentar a sua capacidade; segundo, dizer que não é pos-

dente, tem que ver com o facto de se ter sido dito que nós sível, tecnicamente, aumentar a capacidade do aeroporto não estávamos a debater a questão da TAP porque essa da Portela é uma mentira enquanto não for tentado; tercei-questão estava a correr bem. ro, tem como bases de critério um crescimento de 8% ao

ano e sabe que esse crescimento não irá ser mantido, não é O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr.ª Deputada,… exponencial, e tem de tomar esse dado como relevante. Sr. Ministro, perguntas muito concretas e directas para A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Sr. Presi- uma resposta muito rápida: por que é que o Governo não