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26 DE MAIO DE 2001 23

Portanto, foi apenas uma observação que fiz. Penso que entre em diálogo. tenho todo o direito de verificar que não houve tanto inte- resse por esta interpelação como eu, à partida, julgava que O Orador: —Desculpará, Sr. Presidente, mas a verda-iria haver. Não me parece que tenha entrado no terreno dos de é que este debate tem corrido, em nosso entender, com direitos dos Deputados, que, como sabem, respeito. Aliás, enorme interesse, com enorme participação, mas há várias eu sou alguém desta Casa. comissões a funcionar, as quais têm apresentado proble-

mas da maior relevância para o País, e o Sr. Ministro, que A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Peço a pa- já foi Deputado e que conhece as técnicas parlamentares,

lavra, Sr. Presidente. quer desvalorizar a sua má performance neste debate. E está a fazê-lo à custa da Câmara e da dignidade das insti-O Sr. Presidente ( João Amaral): — Tem a palavra, tuições.

Sr.ª Deputada. Vozes do CDS-PP: —Muito bem! A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Sr. Presi-

dente, peço desculpa, mas não sei sob que forma regimen- O Orador: —Ora, isso nós não podemos deixar passar tal vou falar. Quanto mais não seja, fá-lo-ei sob a forma de em claro. protesto.

Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presidente ( João Amaral): — É sob a forma que

quiser. O Sr. Presidente ( João Amaral): — Srs. Deputados, este assunto está encerrado… Risos. O Sr. Francisco de Assis ( PS): — Peço a palavra, Sr. A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Sr. Minis- Presidente.

tro, pode trazer-se aqui a relação do número de comissões que neste momento estão a funcionar. O Sr. Presidente ( João Amaral): — Tem a palavra, Sr.

Deputado. Vozes do PSD: —Muito bem! O Sr. Nuno Teixeira de Melo ( CDS-PP): — Vai pedir A Oradora: —E mesmo que assim não fosse, Sr. Mi- desculpa?

nistro, lamento dizer-lhe que não ajuda nada à dignificação das instituições democráticas a observação que fez, por O Sr. Francisco de Assis ( PS): — Sr. Presidente, não mais que pense assim. Sr. Ministro, pense mas, se quer posso, naturalmente, deixar de usar da palavra nestas cir-ajudar-nos, não o diga, porque a observação que o senhor cunstâncias. fez nem fazia parte do debate. O Sr. Ministro Ferro Rodrigues foi, durante anos, um

Portanto, primeiro, o senhor informe-se de quantas parlamentar… comissões estão a funcionar e, segundo, não aproveite a televisão, que neste momento está a transmitir em directo, O Sr. Sílvio Rui Cervan ( CDS-PP): — Mas esqueceu para dizer algo que o senhor sabe que não dignifica as tudo! instituições democráticas. Eu pensei que o senhor era dos que colaboravam para a dignificação das instituições e não O Orador: —… e ao longo da sua vida política tem-se dos que ajudava a afundá-las. destacado precisamente pela sua preocupação em salva-

guardar a dignidade das instituições democráticas e, em Aplausos do PSD e do CDS-PP. particular, a deste Parlamento. O Sr. Basílio Horta ( CDS-PP): — Peço a palavra, Sr. Vozes do PS: —Muito bem!

Presidente. O Orador: —Portanto, quando se desfere uma acusa-O Sr. Presidente ( João Amaral): — Tem a palavra, Sr. ção desta natureza, tem de, pelo menos, se ter isso em

Deputado. consideração. O Sr. Ministro fez aquela referência no momento em O Sr. Basílio Horta ( CDS-PP): — Sr. Presidente, pen- que se encontravam na Sala sete Deputados do grupo par-

so que esta é uma tentativa do Sr. Ministro para desvalori- lamentar que representa aqui o maior partido da oposição. zar o debate de uma interpelação por nós proposta. E isto, por mais comissões que estejam reunidas neste

momento, constitui, de facto, uma circunstância invulgar. Vozes do PS: —Isso é falso! Aplausos do PS. O Orador: —Não é nada falso. Com certeza que é

verdadeiro. Protestos do PSD. O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr. Deputado, Foi isso que suscitou a reacção do Sr. Ministro!

peço-lhe que diga o que tem a dizer à Câmara e que não Portanto, quero aqui afirmar que consideramos abso-