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22 I SÉRIE — NÚMERO 87

tinha sido dito pelo Sr. Deputado Castro de Almeida há disponho de informação. bem pouco tempo, altura em que tive ocasião de responder Como sabe, a situação dos institutos ligados às rodo-a esta questão. O Sr. Deputado atrasou-se na pergunta, vias era bastante difícil, quando há dois meses tomei posse. pois a questão da linha do Norte já tinha sido introduzida Aliás, o facto de ter havido um conjunto de demissões logo no debate pelo Sr. Deputado Castro de Almeida e respon- nos primeiros dias depois de eu ter tomado posse foi a dida por mim. demonstração de que as coisas não estavam propriamente a

Esse número não tem nenhuma validade, é pura espe- correr bem. culação e, portanto, não posso responder a uma pergunta Esta nova equipa, presidida pelo Eng.º Pedro Serras, baseada num argumentário totalmente errado. está a fazer um grande esforço para revitalizar todos os

Também devo dizer que não gostei da sua referência à institutos em todas as áreas do País. Como sabe, vários TAP. É curioso: se esta interpelação sobre transportes delegados distritais tomaram posse no ICERR, o que não tivesse sido feita há uns tempos atrás, o assunto TAP era aconteceu durante algum tempo por paralisia dos próprios trazido certamente como uma questão-base para o ataque institutos, prova de que estamos preocupados em revitali-de todas as bancadas. Por algum motivo os senhores estão zar os institutos rodoviários. calados! E não é por pudor!… Estão calados porque as coisas estão a correr bem, e é bom que continuem a correr O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr. Ministro, tem bem para o País e para a TAP. de concluir.

Aplausos do PS. O Orador: —Vou concluir, Sr. Presidente, dizendo que vamos revitalizar com base numa repartição que nos A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Eu acho pareça correcta e que sirva as populações em matéria do

isto incrível! que deve ser feito directamente e do que deve ser enco- mendado a empresas privadas, visto que há formas de o O Orador: —Não quero dizer que os problemas este- Estado regular, que não são, necessariamente, com um

jam resolvidos, porque eles são graves, mas neste momen- envolvimento directo em todas as obras. to estão a correr bem. Os senhores sabem-no e por isso não querem levantar essa questão. Porque, obviamente, só O Sr. Presidente ( João Amaral): — Sr. Ministro, não levantam as questões que lhes parecem correr mal e, ainda posso deixar de dizer o seguinte: o Sr. Ministro foi Depu-por cima, mesmo essas levantam-nas mal. tado, conhece bem o funcionamento da Assembleia e com-

Relativamente à questão da duplicação das verbas, Sr. preenderá perfeitamente que a realização de uma interpela-Deputado, se é um projecto diferente, se é um projecto que ção ou, como sucedeu há dias, a realização de uma sessão tem mais linhas, se é um projecto que tem mais exigência, de perguntas numa sexta-feira dá uma dimensão diferente se é um projecto que também procura responder ao pro- ao trabalho do Plenário, pelo que creio que estamos no blema das mercadorias, é evidente que teria de ser um bom caminho para solucionar esse problema. projecto com custos diferentes! É um projecto que está em debate público. O Sr. Nuno Teixeira de Melo ( CDS-PP): — Real-

mente, o Governo também está cá em peso!… O Sr. Manuel Queiró ( CDS-PP): — Para abandonar

quando?! O Sr. Ministro do Equipamento Social: —Peço a palavra, Sr. Presidente. O Orador: —Aliás, as questões que foram levantadas

pelo Deputado Luís Fazenda e outros revestem-se de uma O Sr. Presidente ( João Amaral): — Faça favor. seriedade política e intelectual diferente da vossa. Os se- nhores tentam matar os debates. Os senhores não querem O Sr. Ministro do Equipamento Social: —Sr. Presi-que haja debate político em Portugal sobre questões nacio- dente, como deve calcular, passei muitos anos nesta Casa e nais! sei perfeitamente como é que as coisas funcionam e o

grande esforço que os Deputados fazem para poderem Aplausos do PS. estar, em várias ocasiões, à disposição dos trabalhos par- lamentares. Mas vai continuar a haver! Ao Sr. Deputado Agostinho Lopes agradeço as pergun- A Sr.ª Manuela Ferreira Leite ( PSD): — Há comis-

tas que formulou, embora esta interpelação seja sobre a sões a funcionar neste momento! política de transportes e não tanto sobre política de obras públicas. O Orador: —Agora, do meu ponto de vista, não é a

mesma coisa, à sexta-feira, haver uma interpelação ao O Sr. Manuel Queiró ( CDS-PP): — Então, não vai Governo ou haver qualquer outro tipo de agendamento.

haver debate! Como sabe, as interpelações têm, até do ponto de vis- ta regimental, uma imposição. Eu, por exemplo, não O Orador: —Em todo o caso, compreendo que as estou hoje com o Primeiro-Ministro para estar aqui, na

questão estão relacionadas e, portanto, farei um esforço Assembleia da República, a responder. E faço-o com para lhe responder sobre aquilo de que, neste momento, todo o gosto.