O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0276 | I Série - Número 006 | 02 de Outubro de 2003

 

Vozes do PSD: - Muito bem!

Protestos do PS.

O Orador: - Por que é que essas questões só agora é que entram no vosso discurso político?
Por que é que essas questões que eram tão visíveis e tão importantes, e que eram questões de primeira necessidade, não foram tratadas no vosso tempo?
Nós também queremos saber isso!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Bem lembrado!

O Orador: - Queremos saber que meios foram distribuídos e com que critério; queremos saber o que é que se passou relativamente ao cadastro desses meios. E é exactamente esse trabalho profundo, de análise, sério, quanto às causas, àquilo que são os factores que provocaram algumas das situações que se viveram neste Verão, que nós queremos desenvolver na Comissão Eventual.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Foi isso que os senhores tentaram, ontem, impedir, ao quererem impor, logo, desde início, uma data para a conclusão dos trabalhos.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Deputado Vitalino Canas, permita-me também que lhe diga uma outra coisa: os senhores vieram aqui dizer que a fusão foi má. Eu já tive oportunidade de afirmar, recentemente, que se porventura a fusão não tivesse sido feita…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Marco António Costa, o seu tempo esgotou-se. Tem de concluir, por favor.

O Orador: - Termino já, Sr. Presidente.
Dizia eu, se a fusão não tivesse sido feita, o que os senhores, hoje, estariam a dizer seria que o que aconteceu neste Verão se teria devido, sim, ao facto de não ter sido feita essa fusão.
Efectivamente, aquilo que pretendem é uma instrumentalização política deste debate que não aceitamos, particularmente, no momento em que a Comissão Eventual está a trabalhar sobre estas matérias.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Permito-me fazer um apelo ao Sr. Deputado Marco António Costa e a todos os Membros do Parlamento, para não baterem com as mãos nos tampos das bancadas. É que os fios que ligam as consolas de interpretação do voto electrónico são muito sensíveis e não me admiraria que, na bancada do Sr. Deputado Marco António Costa, amanhã, não funcionasse o cartão…

O Sr. Marco António Costa (PSD): - Sr. Presidente, muito obrigado, pela chamada de atenção!

O Sr. Presidente: - A chamada de atenção dirige-se a todos os Srs. Deputados, com certeza!
Vou dar, agora, a palavra ao Sr. Deputado Vitalino Canas para responder. Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Vitalino Canas (PS): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Marco António Costa, a sua intervenção é bem o espelho da perturbação que grassa, hoje, no PSD.

Risos de alguns Deputados do PSD.

Só conseguiu falar do passado, ou fantasiar sobre o futuro, sobre aquilo que teria sucedido, se não tivesse sucedido o que sucedeu.
De facto, é bem, o espelho da falta de ideias que grassa, hoje, na vossa área sobre estão questão: estão simplesmente paralisados, simplesmente parados, à espera de um livro branco, que está a ser elaborado pelo Ministério da Administração Interna e que, porventura, irá reiterar aquilo que esse Ministério sempre pensou sobre esse assunto.
Mas, Sr. Deputado, o que queremos, no Partido Socialista, é que haja decisões efectivamente rápidas sobre esse tema, e não queremos que a Comissão que foi criada eternize no seu trabalho: queremos que tenha conclusões e que essas conclusões sejam imediatamente colocadas no terreno, para evitar catástrofes como aquela que sucedeu no Verão, já, agora que podem avizinhar-se as cheias, mas também logo a seguir que pode haver de novo problemas com os fogos florestais. É