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3548 | I Série - Número 064 | 18 de Março de 2004

 

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Perante a praga dos que fazem a sua vida a assassinar pessoas indefesas e a ameaçar a nossa civilização, todos nós, Estado e cidadãos, só podemos ter uma mensagem clara e responsável: a mensagem da unidade, da firmeza e da cooperação. Sem medo.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - É assim que o terrorismo se vence. É assim que se garante a paz, a liberdade e a democracia.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, abre-se de imediato o debate, sendo o primeiro orador inscrito o Sr. Deputado Luís Marques Guedes.
Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Ministros da Administração Interna e dos Assuntos Parlamentares, Sr.as e Srs. Deputados: A liberdade e a democracia têm muitos inimigos, dos quais o mais totalitário é o terrorismo. Sob qualquer forma, em qualquer parte do mundo e a qualquer pretexto, o terrorismo é sempre intolerável.
Não há explicação, não há justificação nem há perdão para a matança indiscriminada de homens, mulheres e crianças, indefesos e inocentes.
É criminoso usar-se o terrorismo como arma política e é vergonhoso usar-se o terrorismo como argumento em política, tentação a que algumas forças políticas irresponsáveis não conseguem resistir.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Para além do terrorismo em si mesmo, o pior serviço que se pode fazer à liberdade e à democracia, que são os seus alvos, é procurar explicá-lo ou encontrar-lhe pretextos políticos, porque esse é o caminho que mais fragiliza o seu combate e antes leva ao seu branqueamento.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Tentar responsabilizar terceiros ou imputar a outros as razões da sua acção é, afinal, desresponsabilizar os próprios terroristas, é fazer o jogo que objectivamente lhes interessa.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Não sejamos ingénuos. O que o terrorismo visa é matar a liberdade, acabar com a democracia e espezinhar os mais elementares direitos da pessoa humana.
É precisamente por estas razões que ele tem de merecer de todos nós um repúdio sem reservas nem cedências e um combate sem medo nem quartel.

A Sr.ª Adriana de Aguiar Branco (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Como o Sr. Ministro deixou claro, o Governo está decidido e empenhado nesse combate, para o qual tem mobilizado as forças e os serviços de segurança.
Embora concordando com tudo aquilo que nos veio hoje transmitir, permita-me, Sr. Ministro, que reforce três aspectos que para nós são essenciais. É nosso entendimento que o combate ao terrorismo exige unidade, firmeza e cooperação.
Unidade, firmeza e cooperação a começar na nossa própria casa.
Desde logo no plano institucional, entre todos os órgãos de soberania,…

O Sr. Guilherme Silva (PSD): - Muito bem!

O Orador: - … exactamente como tem impecavelmente acontecido na perfeita sintonia, que com muito agrado aqui registamos, entre o Sr. Presidente da República, o Governo e a esmagadora maioria nesta Assembleia, na forma como abordamos e encaramos o problema.