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4484 | I Série - Número 082 | 30 de Abril de 2004

 

Ministério?

O Orador: - Sr. Deputado Álvaro Castello-Branco, passo a responder à pergunta relativa ao futuro modelo de empresarialização.
De facto, este modelo de empresarialização tem sido um sucesso. É uma experiência ainda recente, tem um ano apenas, mas há que continuar e julgo que necessitaremos de pelo menos mais um ano para confirmar os resultados. Penso que esse ano será necessário para o podermos consolidar e tomar outras medidas nesta área.
O Sr. Deputado Bernardino Soares referiu que pediu a informação sobre as listas de espera.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Três vezes!

O Orador: - Sr. Deputado, não era essa a informação que eu tinha. Tem direito a essa informação e ela ser-lhe-á dada, como é óbvio.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Ao fim de um ano e meio, não está mal!

O Orador: - O Sr. Deputado já referiu a sua posição sobre os hospitais S.A. Realmente, há um conjunto de afirmações que o Sr. Deputado repete até a saciedade, para que as coisas…

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Até parece o Sr. Ministro!

O Orador: - Não parece o Sr. Ministro, pois os meus números estão comprovados e os números de que o senhor fala não estão comprovados! É só isso!

Vozes do PS e do PCP: - Comprovados onde?! Diga onde!

O Orador: - Sr. Deputado, passe por cima daquelas afirmações que lhe são habituais e que, compreendo, são partidarizadas. Ao fim ao cabo, o Sr. Deputado repete sempre a mesma coisa, o que é compreensível.
Agora, vamos falar de coisas sérias.
Nesta experiência dos hospitais S.A., 14 dos 31 hospitais já têm resultados positivos. E devo dizer-lhe, Sr. Deputado, que a comparação não pode ser feita mecanicamente com 2002, porque, então, se quiser fazer comparações, também poderemos dizer que estes mesmos hospitais tiveram um somatório de prejuízo de quase 200 milhões, no ano 2002, e de 140 tal milhões, em 2001.
Sr. Deputado, o que lhe respondo é que estamos a fazer esforços no sentido de os hospitais responderem melhor à população. Aqui, o objectivo crítico é aumentar as acessibilidades, é dar mais e melhores cuidados à população. Já lhe disse isso e o Sr. Deputado insiste em não sublinhar que, pela primeira vez, prestamos contas claras e inequívocas daquele conjunto de hospitais.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Onde? Quanto é que se gastou em medicamentos? De quanto é a receita em taxas moderadoras?

O Orador: - O Sr. Deputado sabe bem isso.
Considero interessante que o Sr. Deputado venha dizer que o inquérito agora feito à qualidade percebida pela população - elaborado por uma entidade credível, independente, que é a Universidade Nova de Lisboa - não vale, porque incidiu só sobre os internamentos. Ó Sr. Deputado, os internamentos são a actividade mais importante do hospital!
O Sr. Deputado, quando diz que este inquérito não deveria ter começado pelos internamentos, revela, peço desculpa por dizer isto, um total desconhecimento do que é uma actividade hospitalar.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): - Outra vez?!

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Devia ter vergonha de fazer esta figura, Sr. Ministro!

O Orador: - Sr. Deputado, sou obrigado a dizê-lo, porque está a tentar transmitir uma mensagem que não é a correcta!
Sr. Deputado Francisco Louçã, o que vou dizer-lhe, e com muita calma, é que o Sr. Deputado mais uma vez tenta influenciar a opinião pública lançando slogans e frases sobre negócios obscuros, em que o