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4870 | I Série - Número 089 | 20 de Maio de 2004

 

os resultados em vez das intenções. Têm mais razões para investir em equipamentos e em inovação, como por exemplo, a reserva fiscal para o investimento.
Desburocratizámos, reformámos, mas aumentámos também as responsabilidades e a exigência de todos, da Administração Pública e dos privados. Sempre recusámos o papel do Estado doador de subsídios ou de benefícios fáceis e de soluções casuísticas.
Demora mais tempo, mas tem melhores resultados, melhorar as condições para que as empresas invistam mais, criem mais riqueza e mais postos de trabalho duradouros e qualificados.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A melhor ajuda às empresas e ao emprego já não é o dinheiro fácil ou a contratação de funcionários públicos. Os resultados dessas opções foram nefastos e são ainda bem visíveis.
A oposição sabe, e bem, que não houve área da economia que não tenha sido tocada; a oposição sabe bem que a conjuntura internacional foi a mais difícil da última década; a oposição sabe bem que era difícil fazer mais e melhor.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Mas insiste a oposição em esconder a cabeça na areia, fingindo que nada foi feito e que tudo, até a subida do preço do petróleo, é culpa do Governo.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Faz os possíveis por ofuscar a resolução dos problemas, chorando lágrimas de crocodilo consoante as conveniências, esquecendo-se de que dizendo mal da obra feita está, de facto, a dizer mal do País e dos portugueses.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Muito bem!

O Orador: - O Governo reestrutura o sector da energia com sucesso,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): - Sucesso?!…

O Orador: - … a oposição quer falar da deslocalização de empresas; o Governo privatiza com sucesso uma empresa, a oposição quer falar do investimento estrangeiro; o País atrai grandes investimentos estrangeiros, a oposição quer falar do problema das pequenas e médias empresas; o Governo aprova medidas para as pequenas e médias empresas, a oposição quer falar de uma ou de duas grandes empresas.
Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: Na sua ânsia de criticar, a oposição tropeça nela própria. Tudo interessa ao debate desde que sirva para confundir a opinião pública. Todas as preocupações são urgentes, desde que dêem espaço para criar factos políticos ou notícias alarmantes.
Devo dizer que o pretexto invocado para este debate deveria ter sido melhor preparado. O pedido para um debate sobre a crise que afecta a economia, o aparelho produtivo e a necessidade de uma nova política económica está dois anos atrasado!!
Os piores problemas da nossa economia já foram atacados…

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - A economia é que foi atacada!

O Orador: - … e os portugueses escolheram, há dois anos, uma nova política económica.
Não nos iludamos: o que a oposição quer não é contribuir para a solução dos problemas; o que a oposição procura é descobrir um problema em cada solução.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Na pendência do processo de privatização da Portucel, não se cansou de vaticinar o pior desfecho para a operação. A empresa foi privatizada garantindo-se o centro de decisão em mãos nacionais. Aí a oposição calou-se.
A reorganização do sector energético e o futuro da presença da ENI na GALP era a maior das inquietações da oposição. Os accionistas chegaram a um acordo unânime, reconhecendo as vantagens do