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5060 | I Série - Número 092 | 27 de Maio de 2004

 

oportunidade de constatar a forma carinhosa como V. Ex.ª foi recebido quando foram anunciadas as suas novas funções de Secretário-Geral do PSD, a par de outras figuras muito queridas no Partido Social Democrata, como pude verificar, desde logo o seu líder e também a Sr.ª Ministra das Finanças, por exemplo, entre outras.
Portanto, felicito-o, pessoalmente, por essas novas funções, para as quais lhe desejo o melhor sucesso pessoal.
Do ponto de vista do CDS-PP, este congresso correu bem, porque é desejável que um congresso de um partido da maioria, do maior partido da maioria, decorra com coesão, com determinação e com unidade. À semelhança, de resto, do que tinha acontecido no congresso do CDS-PP, não existiram divisões significativas no congresso do PSD e o partido saiu unido em torno do seu líder. E se, do nosso ponto de vista, foi positivo que tal tivesse acontecido no nosso congresso consideramos que foi também positivo que tivesse acontecido no congresso do PSD.
A oposição fica muito irritada por ser criticada numa reunião partidária. Ora, se nós, aqui, apresentamos, fundamentalmente, as nossas políticas e as nossas propostas e fazemos, como compete aos partidos da maioria, a defesa do nosso projecto para Portugal e a defesa do Governo e se numa reunião partidária não é possível fazer crítica política, não sei o que a oposição pretende.

O Sr. Mota Andrade (PS): - Ideias para o País!

O Orador: - Que nos silenciemos, pura e simplesmente?! A isso, certamente, o PSD não está disposto e o CDS-PP também não!
O Partido Socialista, à semelhança do que tentou fazer agora o Sr. Deputado Bernardino Soares, vem falar de duas coisas, a primeira das quais se refere à ausência de propostas. Srs. Deputados, sublinho apenas uma proposta, importante, que ouvi ao líder do PSD: a nossa determinação absoluta em baixar impostos e em fazer a convergência das pensões.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Isso, como proposta, chegaria e é o sinal de que existiram propostas políticas no congresso do PSD.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Está a oposição preocupada em saber que decisões vamos tomar, como é que vamos escolher.

O Sr. Mota Andrade (PS): - É o CDS-PP a mandar na coligação?!

O Orador: - Convidaria, até talvez pela primeira vez, seria inédito…

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, o tempo de que dispunha esgotou-se.

O Orador: - Vou terminar, Sr. Presidente. Deixe-me apenas fazer este convite ao Sr. Deputado Bernardino Soares, porque nós nunca tivemos um dirigente comunista num congresso do CDS.
Sr. Deputado, se quiser saber o que o CDS e o PSD vão decidir, assista às nossas próximas reuniões partidárias. O que nós sabemos é que não estamos preocupados com isso e o que sabemos também, e isso é claro, é que este projecto é para mudar o País, e para mudar o País até 2010. Esta é a nossa determinação!

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, inscreveu-se, para interpelar a Mesa, o Sr. Deputado Afonso Candal.
Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Sr. Presidente, trata-se de uma interpelação à Mesa em defesa da própria Mesa, porque o não anúncio inicial do pedido de esclarecimento do Sr. Deputado Telmo Correia não foi lapso da Mesa, foi lapso do mesmo. É que o Sr. Deputado Telmo Correia não se encontrava no Hemiciclo aquando da intervenção do Sr. Deputado Miguel Relvas, o que é uma posição política respeitável, mas, Sr. Presidente, temos de ter um critério sobre as inscrições para pedidos de esclarecimento. Aliás,