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5061 | I Série - Número 092 | 27 de Maio de 2004

 

num outro dia, um "episódio" semelhante foi suscitado pelo Sr. Deputado Luís Marques Guedes.
Portanto, Sr. Presidente, nós não nos opomos a que o Sr. Deputado Telmo Correia tenha usado da palavra e compreendemos a relevância da intervenção ou pedido de esclarecimento que fez, apesar de ter ficado bastante aquém da nossa expectativa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: - O Sr. Deputado Telmo Correia também quer dar uma explicação sobre essa matéria.
Tem a palavra, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): - Sr. Presidente, quero estranhar e manifestar a minha surpresa perante esta interpelação e prestar um esclarecimento óbvio.
O Sr. Deputado Afonso Candal disse o que eu próprio havia dito na minha intervenção. Agradeço que o tenha repetido, mas não era necessário. Eu próprio disse que não tinha podido estar presente durante a intervenção do Sr. Deputado Miguel Relvas e que me tinha inscrito para fazer o pedido de esclarecimento beneficiando da tolerância da Mesa.
Agradeço, pois, a tolerância da Mesa.
É que, como imagina, Sr. Deputado Afonso Candal, não poderia deixar de vir aqui saudar o congresso do PSD e felicitar o Sr. Deputado Miguel Relvas e o PSD. Não poderia deixar de o fazer!
Peço desculpa e agradeço-lhe muito, mais uma vez, Sr. Presidente, pela sua tolerância.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Relvas.

O Sr. Miguel Miranda Relvas (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, começo por agradecer as saudações que tiveram oportunidade de dirigir ao meu partido e ao Governo, agradecendo, em particular, ao Sr. Deputado Telmo Correia as referências pessoais que me fez.

Vozes do PS: - E ao Deputado Mota Andrade?!

O Orador: - O Deputado Mota Andrade terá um tratamento à parte.
As perguntas que foram feitas por Deputados dos partidos da oposição fizeram-me lembrar determinados produtos que existem, que são "três em um" ou "dois em um". O denominador comum às referências que fizeram no pós-congresso foi igual ao das que tinham tido lugar ainda o congresso não tinha iniciado os seus trabalhos. É normal! É normal num certo tipo de oposição!
Ouvi o Sr. Deputado Luís Fazenda e pensei: "Será que o Deputado Luís Fazenda esteve em Portugal este fim-de-semana?!". Mas também lhe faço a justiça de ter chegado imediatamente à conclusão de que quer tivesse estado, quer não tivesse, quer tivesse acompanhado o congresso, quer não tivesse, a sua opinião e o seu discurso seriam sempre iguais.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E sabe porquê, Sr. Deputado? Porque o congresso de um partido como o PSD, que é um partido vivo, activo, não é, naturalmente, um fórum a que o Sr. Deputado esteja habituado, não é um congresso de um directório, é um congresso que reúne milhares de pessoas, de norte a sul do País, do interior ao litoral, de todas as classes sociais, que se juntam para debater o futuro do seu País. Foi isso que sucedeu mais uma vez no PSD, como foi seu timbre, ao longo da sua história.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Sr. Deputado Mota Andrade, penso que o Sr. Deputado poderia ter evitado algumas das questões que colocou se as tivesse colocado ao seu líder parlamentar, que esteve presente na sessão de encerramento do Congresso do PSD.
Mas deixe-me dizer-lhe, Sr. Deputado, embora, nestas matérias, não goste muito de fazer estas referências, que hoje estou aqui muito mais tranquilo do que o Sr. Deputado estará daqui a uns meses, quando eu estiver presente na sessão de encerramento do vosso congresso. E penso que já estão a treinar para ele.