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5688 | I Série - Número 106 | 28 de Julho de 2004

 

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Ao mesmo tempo, afirmamos a nossa intenção, a nossa vontade férrea de explorar as possibilidades abertas pelo início do ciclo de crescimento económico, para, de uma forma ponderada e realista, ir ao encontro das necessidades dos portugueses, especialmente daqueles que se encontram em situação de maior dificuldade, eles e as suas famílias.
Também aqui somos coerentes com a mensagem de sempre desta maioria, segundo a qual se pedimos sacrifícios aos nossos compatriotas num prazo curto foi para que, no médio e no longo prazos, pudéssemos alcançar as condições de vida a que legitimamente aspiramos.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - É esse compromisso que estamos em condições de cumprir - sem abandono do rigor e sem cedências à demagogia ou ao facilitismo.

Risos do PS.

Fazemo-lo em homenagem à concepção personalista da política que sempre nos orientou, a uma concepção que vê o ser humano e a resolução dos seus problemas concretos como o fim da actividade política.
Por isso, nos não conformamos com a permanência de situações de pobreza e de exclusão.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

Vozes do PS: - Tem-se visto…!

O Orador: - Recusamos as teses derrotistas dos que afirmam que o nosso país não consegue travar, com êxito, os combates tão exigentes colocados por um mundo globalizado.
Somos, a sério, daqueles que acreditam na nossa capacidade para realizar o objectivo estratégico de fazer do nosso país um dos mais desenvolvidos da Europa.
Estamos conscientes, e sentimo-lo, de que podemos confiar em Portugal e nos portugueses.
Há alguns anos, falava-se do País de outro modo; agora, pode dizer-se de Portugal que tem razões para ter esperança.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Somos os melhores, sempre que nos confrontamos com um desafio. Não quero que digamos, não quero que pensemos: "temos de ser como os melhores". Somos os melhores! Somos os melhores, sempre que nos propomos a um objectivo concreto, sempre que estamos à prova. Conhecemos as nossas capacidades, como ainda há pouco tempo aconteceu, basta dar-lhes um sentido.
Mas não nos iludamos: só o trabalho, muito trabalho, e o talento nos trazem resultados. Ter sorte também dá muito trabalho. Por outras palavras: produtividade e qualidade são as palavras-chave da competitividade. O País precisa de produzir mais, Portugal tem de criar mais riqueza e a economia tem de crescer.
Acreditamos na nossa capacidade para "dar a volta" às dificuldades, apostando nesse trabalho, nesse rigor, na competência, no mérito, na exigência, no esforço individual e na solidariedade colectiva.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Esse é o nosso rumo, é o único caminho, aliás, que honra o nosso passado, que serve verdadeiramente o futuro dos nossos filhos e coloca Portugal no lugar que lhe é devido no concerto das nações, afirmando a sua cultura no Mundo.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, por tudo o que referi anteriormente, o Programa que o Governo vos apresenta é, assumidamente, um programa de continuidade com o do executivo que nos antecedeu: nos propósitos, nas políticas, nas decisões e aproveito para aqui exprimir publicamente o reconhecimento aos que serviram nesse governo e cessaram funções não tendo integrado o novo executivo.