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5705 | I Série - Número 106 | 28 de Julho de 2004

 

O Sr. José Magalhães (PS): - E com razão!

O Orador: - Hoje, por razões conjunturais, que o interesse nacional determinou, temos um novo Governo, com novos protagonistas, cujo mérito e capacidade foi reconhecida na vida de cada um dos seus protagonistas,…

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - … e a oposição, afinal, o que já acha é que o Governo mudou demais! O que não deixa de ser significativo em abono do Governo e relativamente àquilo que se espera da oposição, que há-de ser, certamente, muito pouco!…

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

Sempre devo dizer, Sr. Primeiro-Ministro, que este Governo nos tranquiliza e, principalmente, devolveu aos portugueses a esperada tranquilidade. É um governo que expressa uma vontade demonstrada em urnas nas últimas eleições legislativas, como é suposto em democracia, e que demonstrou o amadurecimento que hoje temos nessa mesma democracia - uma democracia que já não cede a imprevistos ou a ímpetos mais ou menos irresponsáveis…

O Sr. José Magalhães (PS): - Isso é em relação à Sr.ª Secretária de Estado Teresa Caeiro?!

O Orador: - … mais ou menos revolucionários.
Há poucos meses, o Sr. Primeiro-Ministro cessante aceitou um desafio determinado exclusivamente pelo interesse nacional.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Perdeu e partiu!

O Orador: - Foi um exemplo de um Portugal que hoje, como já não sucedia há muitos anos, conta e é ouvido.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Um português foi chamado pela primeira vez para presidir aos destinos da União Europeia.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Perdeu e partiu!

O Orador: - Curiosamente, a razão do nosso orgulho, a razão do orgulho dos portugueses, é a razão de constrangimento, de aborrecimento, de insatisfação da oposição ou, pelo menos, de grande parte dela.
Sr. Primeiro-Ministro, o PSD e o CDS, nesse momento como hoje, compreendendo a importância do momento que se vivia em Portugal, demonstraram-se coesos, afirmaram a sua determinação, a sua vontade, na constituição de um novo Governo, de um Governo credível, do Governo que hoje temos.
A oposição disse que não. Disse até que, afinal, aquele primeiro-ministro, que devia ter ido embora mas que, pelos vistos, devia ter ficado, fez mal ao ir para a Europa, sendo que, curiosamente, a oposição que dizia que a maioria estava frágil, que estava dividida, que quis vencer na secretaria aquilo que não conseguiu nas urnas, que se afirmou forte, é a mesma que, pela simples circunstância de não ter conseguido aquilo a que se propunha, está hoje, ela sim, dividida, frágil, porventura sem rumo ou, pelo menos, não se vê que o consiga alcançar num futuro mais próximo.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Hoje, como sempre afirmámos, a maioria está aqui, está pronta, está firme,…

O Sr. José Magalhães (PS): - Está "firme" e hirta!

O Orador: - … está unida para governar Portugal.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!