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0180 | I Série - Número 004 | 23 de Setembro de 2004

 

"Não quero ficar com qualquer recordação. Andei lá sempre contrariado. A mim, a tropa só me estragou a vida! Prejudicou-me muito."
Por outro lado, afirmamos que uma carreira militar pode e deve ser uma escolha, com as melhores condições e regalias para aqueles que por ela optem. Como dizia, também este fim-de-semana, a Catarina Machado de 21 anos: "Estou a viver uma experiência muito interessante. É uma óptima oportunidade de carreira. Estou a concretizar um sonho."
São estes novos tempos que defendemos.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Apesar da data aprazada para Novembro, vivemos estes dias o fim, na prática, do serviço militar obrigatório e, mais do que a marca indelével e determinante da Juventude Social-Democrata em todo este processo, não queremos assumir como nossa vitória, como uma vitória do nosso partido ou do Governo que apoiamos.
Acima de tudo, Sr. Presidente, assinalamos aqui uma vitória dos jovens portugueses. Com coragem e com convicção, quando acreditamos, podemos dizer que valeu a pena!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos ao orador, tem a palavra o Sr. Deputado João Teixeira Lopes.

O Sr. João Teixeira Lopes (BE): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Jorge Nuno Sá, certo que a questão do serviço militar obrigatório é importante, parece-me que também deve ter a oportunidade de se pronunciar sobre o que mais preocupa os portugueses e os jovens portugueses, neste momento, que é, precisamente, a abertura do ano escolar.
Por isso, Sr. Deputado, gostava de lhe colocar uma questão muito simples, para que não fuga à questão e, inclusivamente, para se poder pronunciar: é ou não a favor da constituição de uma comissão de inquérito? Que responsabilidades devem ser apuradas?
É que, Sr. Deputado, não podemos ter esta situação: o ano lectivo é o dia sem aulas e, agora, o dia da mobilidade é o dia sem carros.
Como vai este Governo, Sr. Deputado!

Vozes do BE: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra, para responder, o Sr. Deputado Jorge Nuno Sá.

O Sr. Jorge Nuno Sá (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado João Teixeira Lopes, já percebemos que hoje está no lugar tenente do Bloco de Esquerda, está de serviço a esta sessão.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): - É o oficial de dia!

O Orador: - É o oficial de dia, está no seu turno.
Pelo que percebi, a minha intervenção de nada lhe interessou. O problema de dezenas de milhares de jovens ao longo de imensos anos, em Portugal, de nada lhe interessa.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Percebi que tentou, numa segunda ronda, obter o efeito que não teve na sua intervenção neste período de antes da ordem do dia. Percebi que a sua primeira intervenção não teve o impacto que desejava.

O Sr. João Teixeira Lopes (BE): - Não tem respostas, é o que é!

O Orador: - É isso que muitas vezes distingue o Bloco de Esquerda da maioria, permita-me que o diga com esta frontalidade: é que nós não estamos interessados em que a mensagem que tentamos à força toda passar para a comunicação social seja a notícia do dia; tentamos resolver problemas.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Francisco Louçã (BE): - Foi o que se viu quanto à educação!

O Orador: - Conseguimos resolver um, que é a questão do serviço militar obrigatório, e vários