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I SÉRIE — NÚMERO 24

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resolver no âmbito da saúde! Porém, se fosse convosco, haveria duas coisas: Orçamento rectificativo e suborçamentação na saúde!

Aplausos de Deputados do PS.

Protestos do PSD.

A Sr.ª Deputada falou no financiamento. Sobre as taxas moderadoras — a Sr.ª Deputada já teve responsabilidades nesta área, até lhe fica mal falar sobre isto —,…

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Fica mal é a quem não sabe!

O Orador: — … devo dizer-lhe que as receitas geradas no Serviço Nacional da Saúde, numa despesa superior a 7000 milhões de euros, são cerca de 170 milhões de euros, menos de 2% do custo.

Protestos da Deputada do PSD Regina Ramos Bastos.

Sr.ª Deputada, as taxas moderadoras representam menos de 1% do custo.

Protestos da Deputada do PSD Regina Ramos Bastos.

Sr.ª Deputada, ouça! Se não conhece estas contas, deveria ter chamado alguém que as tivesse e que lhas desse! Portanto, os fundos gerados são menos de 2% e a taxa moderadora, como sabe, é menos de 1%! Então, faz sentido estar aqui a colocar em causa o Serviço Nacional da Saúde? Esteja tranquila, porque quem criou o Serviço Nacional da Saúde será o mesmo…

A Sr.ª Regina ramos Bastos (PSD): — A matá-lo!

O Orador: — … a defendê-lo na Assembleia da República!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Também para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Semedo.

O Sr. João Semedo (BE): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: Vou ser muito rápido, apenas para, mais uma vez, dizer que as taxas moderadoras não servem para nada nas palavras dos Membros do Governo e, agora, também nas do Sr. Deputado Victor Baptista. Se não servem para nada, por que é que insistem nelas?

A Sr.ª Zita Seabra (PSD): — Exactamente!

O Orador: — Ninguém compreende isto.

O Sr. Francisco Louçã (BE): — Exactamente!

O Orador: — Como também ninguém compreende a expectativa tão favorável que o Sr. Ministro das Finanças tem relativamente à despesa suportada directamente pelas famílias em cuidados de saúde, se aumentam as taxas moderadoras e aumenta o pagamento directo do preço dos medicamentos.

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Diminui!

O Orador: — Como é que consegue explicar que, ao fim do ano, as famílias paguem menos em medicamentos?! Sr. Ministro das Finanças, se fizer as contas, sabe, tão bem como eu, que, nos primeiros oito meses deste ano e pela primeira vez, os portugueses já pagaram do seu bolso mais nas farmácias do que o total da comparticipação do Estado!

Vozes do BE: — Muito bem!

Vozes do PS: — Isso não é verdade!